Mundo

Obama expressa condolências a primeiro-ministro indiano

Obama destacou as contribuições dos sikhs à cultura americana, acrescentou Carney

O presidente americano, Barack Obama: Obama e Singh  reiteraram durante a conversa o compromisso com a liberdade religiosa (©AFP / Nicholas Kamm)

O presidente americano, Barack Obama: Obama e Singh reiteraram durante a conversa o compromisso com a liberdade religiosa (©AFP / Nicholas Kamm)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2012 às 17h49.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, telefonou nesta quarta-feira para o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, para expressar suas condolências pelo tiroteio de domingo em um templo sikh, no estado de Wisconsin, em que morreram sete pessoas, incluído o agressor.

Obama e Singh - membro da comunidade sikh da Índia - reiteraram durante a conversa o compromisso com a liberdade religiosa, segundo explicou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, a bordo do Air Force One.

Além disso, Obama destacou as contribuições dos sikhs à cultura americana, acrescentou Carney.

Após o tiroteio em Oak Creek no subúrbio de Milwaukee na segunda-feira, Singh emitiu um comunicado condenando o ataque e enviou seu pesar às famílias das vítimas.

A polícia está investigando os motivos que levaram Wade Michael Page a realizar o ataque. Page era um ex-militar de 40 anos e foi identificado como líder da banda de rock "End Apathy", que fazia apologia racista da "supremacia branca".

Além de matar seis pessoas, o extremista feriu gravemente outras três, e se suicidou com um tiro na cabeça após ser baleado por um policial que tentava rendê-lo, informou hoje o FBI.

Os sikhs têm na cidade indiana de Amritsar, no estado do Punjab, seu principal centro espiritual e compõem cerca de 2% da população do país asiático, embora existam comunidades de imigrantes em número significativo nos Estados Unidos e no Canadá.

Nascida na Índia no século XVI, a religião sikh tem 27 milhões de seguidores no mundo todo, dos quais aproximadamente 500 mil vivem nos EUA. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBarack ObamaÍndiaMassacresPersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Ucrânia fecha acordo com EUA sobre recursos minerais, diz imprensa americana

Novo boletim médico do Papa Francisco afirma que condição 'permanece crítica, mas estável'

Administração Trump autoriza que agências ignorem ordem de Musk sobre e-mails de prestação de contas

Chanceler de Lula pede protagonismo global dos países em desenvolvimento no Brics