West Point - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu nesta quarta-feira aumentar o apoio de seu país à oposição na Síria.
	Em um discurso realizado na academia militar de West Point, Obama assegurou que trabalhará com o Congresso para "apoiar aqueles que, na oposição síria, oferecem uma melhor alternativa perante o terrorismo e um ditador brutal".
	Desde março de 2011, a Síria é palco de um violento conflito entre o governo do presidente Bashar al-Assad e grupos opositores, o qual já resultou na morte de mais de 150 mil pessoas, além de ter deixado milhões de deslocados e refugiados.
	Neste aspecto, o presidente americano defendeu sua decisão de não enviar tropas americanas a uma "guerra civil cada vez mais sectária".
	No entanto, segundo Obama, isso "não significa que os EUA não devem ajudar à população da Síria a se levantar contra um ditador que bombardeia e mata sua gente de fome", acrescentou.
	Obama ressaltou que ajudar "aqueles que lutam pelos direitos de todos os sírios" também é uma forma de combater o "crescente número de extremismos" que, segundo ele, encontram um "seguro refúgio" no "caos".
	O líder americano também prometeu dar apoio aos países vizinhos que estão acolhendo refugiados sírios, como a Jordânia, Líbano, Turquia e Iraque, para combater os terroristas que operam na fronteira.
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                    1. O fim dos Estados Unidos como o conhecemos?
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                    1/10  (Getty Images) 
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                    2. Cidadania americana
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                    2/10  (Ali al-Saadi/AFP) 	Em 2013, 2999 cidadãos americanos renunciaram a sua cidadania, o maior número da história e um aumento de 753% em relação a 1998	 Entre 2012 e 2013, o salto foi gigantesco: de 932 para 2999.	Fonte:  Treasury Department/PolicyMic
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                    3. Mais idas que vindas
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                    3/10  (Getty Images) 	Em 2012, 8 países receberam mais americanos que mandaram seus cidadãos para os EUA, entre eles Brasil, China, Austrália e Chile.	 Em 2011, esse “déficit” só tinha ocorrido com 4 países.	Fonte:  UniGroup Relocation/Business Insider
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                    4. Sem religião
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                    4/10  (REUTERS/Lucas Jackson) 	Em 1990, 7,7% diziam não ter nenhuma afiliação religiosa. Em 2012, essa porcentagem chegou a 19,7%. 	Entre jovens de 18 a 24 anos, 1 entre 3 se diz sem religião. Entre os que se dizem liberais, essa porcentagem chega a 40%.	Em 1972, apenas  1 entre 20 não tinha religião. Em 2013,  1 entre 5. 	Fonte:  General Social Survey
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                    5. O melhor país do mundo
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                    5/10  (AFP) 	50% dos americanos de 65 anos ou mais acreditam que nenhum país é melhor que os EUA.	 Entre os jovens de 18 a 29 anos, essa porcentagem cai para 27%. 12% deles acreditam que há outras nações melhores.	Fonte:  Pew Research Center (2011)
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                    6. Orgulho da América
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                    6/10  (Stock.xchng) 	2 entre 3 idosos nos EUA dizem ter “extremos orgulho da América”. Apenas 2 entre 5 jovens dizem o mesmo.	Americanos acima de 50 anos são mais propensos que os europeus (superando-os em 15 pontos percentuais) a falar que “a cultura americana” é superior.	Entre os jovens americanos, é ao contrário: são menos propensos que os europeus em afirmar isso.	Fonte:  Public Religion Research Institute
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                    7. Determinismo americano
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                    7/10  (Jewel Samad/AFP) 	Os americanos sempre alimentaram a noção de que, não importando o meio, você poderia vencer e ser rico.	Os jovens não pensam assim: eles são mais propensos que os adultos (14 pontos mais) a dizer que, nos EUA, a riqueza se deve mais ao “berço e aos contatos certos” que “ao trabalho, ambição e educação”.	Fonte:  Pew Research
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                    8. Capitalismo x Socialismo
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                    8/10  (Joe Raedle/Getty Images) 	Os adultos dizem preferir o capitalismo ao socialismo com uma vantagem de 27 pontos percentuais. Já os jovens por pouco não preferiram o socialismo em sua maioria.	Em 2003, os americanos concordavam mais com a afirmação “o livre-mercado é o melhor sistema” que italianos, alemães ou britânicos.	Em 2010,  a situação se inverteu.	Fonte: Pew Research e GlobeScan 
 
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                    9. Senhores das armas
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                    9/10  (Chung Sung-Jun/Getty Images) 	Os adultos americanos acreditam muito mais que os adultos britânicos que o seu país não precisa de aprovação da ONU para ir à guerra (29 pontos percentuais acima).	Entre os jovens essa diferença é de apenas 8 pontos percentuais. 	Jovens americanos  concordam mais com a afirmação "os EUA devem levar os interesses de seus aliados em conta, mesmo que isso comprometa o interesse americano" que os americanos mais velhos (23 pontos percentuais acima).	Eles também são muito mais favoráveis à ONU que os mais velhos (24 pontos percentuais acima). 
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                    10. Entenda mais sobre as mudanças nos EUA
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                    10/10  (Alex Wong/Getty Images)