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OMS afirma que 70 morreram no Congo, mas descarta ebola

Segundo OMS, mortes estão relacionadas a um surto de gastroenterite hemorrágica


	Uma menina que pode ter contraído o vírus ebola tem a temperatura verificada em um hospital do governo de Serra Leoa
 (Carl de Souza/AFP)

Uma menina que pode ter contraído o vírus ebola tem a temperatura verificada em um hospital do governo de Serra Leoa (Carl de Souza/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2014 às 16h33.

Kinshasa/Dacar - Pelo menos 70 pessoas morreram no norte da República Democrática do Congo devido a um surto de gastroenterite hemorrágica, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira, negando que a doença fosse o ebola.

Um relatório da OMS datado de quinta-feira e obtido pela Reuters informou que 592 pessoas haviam contraído a doença, das quais 70 morreram.

Cinco profissionais de saúde, incluindo um médico, estão entre os mortos. "Isso não é ebola", disse um porta-voz da OMS em e-mail à Reuters nesta quinta-feira.

Um padre local, que pediu para não ser identificado, afirmou que a doença afetou várias aldeias e estimou que o número de mortos passava de 100.

O ministro da Saúde do Congo, Felix Kabange Numbi, e uma equipe de especialistas foram enviados na quarta-feira para a região depois de relatos de várias mortes.

O surto começou na província remota do Equateur, onde o primeiro caso de ebola foi relatado, em 1976, levando a especulações de que era a mesma doença, que já matou mais de 1.350 pessoas em um surto na África Ocidental.

Os sintomas das duas doenças são semelhantes e incluem vômitos, diarreia e hemorragia interna.

Mas a taxa de mortalidade deste surto de gastroenterite hemorrágica é muito menor do que o surto de ebola na África Ocidental: em torno de 12 por cento contra perto de 60 por cento.

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