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ONU: Assassinato de Khashoggi foi "planejado" por funcionários sauditas

Relatora especial sobre execuções extrajudiciais diz que tem provas do "crime premeditado" ocorrido em outubro no consulado da Arábia Saudita em Istambul

Jamal Khashoggi: Jornalista foi morto em consulado da Arábia Saudita em Istambul (Osman Orsal/Reuters)

Jamal Khashoggi: Jornalista foi morto em consulado da Arábia Saudita em Istambul (Osman Orsal/Reuters)

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AFP

Publicado em 7 de fevereiro de 2019 às 16h52.

O assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi foi "planejado e realizado por representantes da Arábia Saudita", denunciou nesta quinta-feira (7) a relatora especial da ONU sobre execuções extrajudiciais, Agnès Callamard.

Em um comunicado, a relatora explicou que "tem provas deste assassinato premeditado", que constituiu a "violação mais graves do direito mais fundamental de todos, o direito à vida".

Callamard emitiu esta declaração ao retornar de uma missão de investigação na Turquia sobre o assassinato ocorrido em 2 de outubro no consulado saudita em Istambul.

A relatora denunciou o uso da "imunidade" diplomática para cometer um assassinato com total "impunidade".

"As provas reunidas ao longo de minha missão na Turquia mostram (...) que Khashoggi foi vítima de um assassinato brutal e premeditado, planejado e perpetrado por representantes do Estado da Arábia Saudita", disse ela.

O corpo do jornalista, que colaborava com o jornal Washington Post, ainda não foi encontrado, mais de quatro meses depois de sua morte.

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