Mundo

ONU condena golpe e pede volta da ordem constitucional

A Alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos condenou o golpe de estado na Tailândia e solicitou que seja restaurada a ordem constitucional


	A Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos, Navi Pillay: "estou preocupada"
 (Fabrice Coffrini/AFP)

A Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos, Navi Pillay: "estou preocupada" (Fabrice Coffrini/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2014 às 13h26.

Genebra - A Alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, condenou nesta sexta-feira o golpe de estado na Tailândia e solicitou que seja restaurada a ordem constitucional o mais rápido possível.

"Estou preocupada pela substituição de um governo eleito, pela imposição da lei marcial, pela suspensão da Constituição e as medidas de emergência que estão restringindo os direitos humanos", afirmou Pillay em comunicado.

A comissária denunciou que a junta militar suspendeu as liberdades fundamentais, restringiu a liberdade de expressão, censurou os meios de comunicação, a internet e fechou rádios e televisões e proibiu que mais de cinco pessoas estejam reunidas.

Além disso, Pillay solicitou que a junta libere as autoridades e os civis detidos.

"Lembro às autoridades que a implementação de qualquer medida de emergência deve cumprir com os padrões internacionais de direitos humanos. O direito à vida e a proibição da tortura devem ser respeitadas em qualquer circunstância", concluiu.

A junta militar que ontem deu um golpe de estado na Tailândia repartiu hoje as responsabilidades do governo, enquanto mantém a lei marcial e o toque de recolher, perante a condenação da comunidade internacional.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaONUCrise políticaTailândia

Mais de Mundo

Após Los Angeles e Washington, Trump prepara envio de militares a Chicago, diz jornal

Rússia e Ucrânia trocam 146 prisioneiros de guerra de cada lado

EUA exigem redes sociais em "modo público" para vistos estudantis

Em seu Dia da Independência, Ucrânia lança ataques com drones contra Rússia