Mundo

ONU espera que Farc comecem a deixar armas nas próximas semanas

De acordo com a ONU, por conta dos atrasos iniciais das Forças Armadas, não será possível completar até o dia 30 de janeiro a destruição de munições

Farc: antes de deixar as armas, os guerrilheiros deviam reunir-se em 26 pontos do país antes do dia 1º de janeiro, mas a medida não pode ser cumprida (foto/Getty Images)

Farc: antes de deixar as armas, os guerrilheiros deviam reunir-se em 26 pontos do país antes do dia 1º de janeiro, mas a medida não pode ser cumprida (foto/Getty Images)

E

EFE

Publicado em 11 de janeiro de 2017 às 20h16.

A ONU espera que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) possam começar a deixar suas armas "nas próximas semanas" e que, apesar dos atrasos iniciais, o processo pode ser concluído no prazo previsto originalmente.

"Com determinação de todas as partes, não é impossível conseguir esse objetivo", disse ao Conselho de Segurança o enviado das Nações Unidas para a Colômbia, Jean Arnault.

O diplomata francês, que também dirige a missão da ONU no país, disse que é factível revisar os calendários e efetuar certos ajustes para cumprir o período de 180 dias estabelecido para o abandono das armas e a desmobilização da guerrilha.

Segundo os acordos de paz, antes de deixar as armas, os guerrilheiros deviam reunir-se em 26 pontos do país antes do dia 1º de janeiro, uma meta que não pôde ser cumprida por dificuldades logísticas.

De acordo com a ONU, como consequência também não será possível completar até o dia 30 de janeiro a destruição de munição instável, como estava previsto.

Apesar desses contratempos, o governo colombiano assegurou que ainda é possível cumprir o objetivo final de completar o abandono das armas no início de junho.

Arnault se mostrou hoje a favor dessa ideia e defendeu que uma perda de impulso do processo "não interessa a ninguém".

Segundo o responsável das Nações Unidas, os esforços devem concentrar-se agora na preparação dos acampamentos das Farc. EFE

Acompanhe tudo sobre:ColômbiaFarcONU

Mais de Mundo

Menina de 14 anos morre após ser atacada por leão no Quênia

OMS alerta para efeitos dos cortes de fundos dos EUA em áreas de conflito

Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre violação da trégua de Páscoa

Exército israelense descarta 'execução' de socorristas palestinos em Gaza