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Países da OCDE cresceram 0,5% no primeiro trimestre de 2011

O PIB real da União Europeia aumentou 0,8% nesse período

Apesar da contração do Japão, houve forte aceleração na economia da maior parte dos países europeus e no Canadá
 (Kriss Szkurlatowski/Stock.xchng)

Apesar da contração do Japão, houve forte aceleração na economia da maior parte dos países europeus e no Canadá (Kriss Szkurlatowski/Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2011 às 08h37.

Paris - O crescimento dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) foi de 0,5% durante o primeiro trimestre de 2011, similar ao anterior, segundo os dados da organização, que destacou a "contração" registrada no Japão.

O Produto Interno Bruto (PIB) real da União Europeia (UE) aumentou 0,8% nesse período, principalmente pela contribuição de Alemanha (1,5%) e França (1%), conforme dados da instituição.

Em paralelo à contração do Japão e ao arrefecimento do crescimento dos Estados Unidos (onde o PIB aumentou 0,4%), o crescimento na maior parte dos países europeus e no Canadá registrou uma forte aceleração.

Na Europa, a OCDE confirmou que a economia britânica cresceu 0,5% depois da contração de 0,5 ponto do trimestre anterior; na Itália, o crescimento se manteve em 0,1%, enquanto na Espanha, o PIB do primeiro trimestre cresceu 0,1% a mais que entre outubro e dezembro de 2010.

O PIB da eurozona registrou um aumento de 0,8%, contra 0,3% do último trimestre de 2010.

No Canadá o crescimento foi de 1%, em comparação com o 0,8% do trimestre precedente.

No caso do Japão, a organização destacou a queda de 0,9% em seu PIB, após a baixa de 0,8% entre outubro e dezembro do ano passado.

A OCDE assinala que a queda do PIB japonês reflete em parte as consequências do terremoto e do tsunami de 11 de março.

Em dados anuais, o PIB da OCDE aumentou 2,5% em relação ao primeiro trimestre de 2010.

O índice de crescimento mais forte, em termos anualizados, foi o da Alemanha, já que o país registrou uma alta em seu PIB de 4,8%, enquanto que o Japão, com uma contração de 0,7%, registrou o pior resultado entre as economias mais ricas do mundo.

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