Mundo

Papa condena perseguições sofridas por cristãos no Oriente

"Em várias partes do mundo, mas em particular no Oriente, os cristãos sofrem perseguições atrozes, desumanas e inexplicáveis", afirmou o papa


	O papa Francisco, em Roma: segundo o papa, as vítimas das perseguições são "mártires dos tempos modernos, humilhados e discriminados por sua fidelidade ao Evangelho"
 (Alberto Pizzoli/AFP)

O papa Francisco, em Roma: segundo o papa, as vítimas das perseguições são "mártires dos tempos modernos, humilhados e discriminados por sua fidelidade ao Evangelho" (Alberto Pizzoli/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2015 às 11h20.

O Papa Francisco denunciou nesta quinta-feira as perseguições que sofrem os cristãos no Oriente, em uma mensagem enviada à hierarquia da Igreja Católica da Jordânia.

"Em várias partes do mundo, mas em particular no Oriente, os cristãos sofrem perseguições atrozes, desumanas e inexplicáveis", afirmou o papa na mensagem que será entregue pelo secretário da conferência episcopal italiana.

Segundo o papa, as vítimas das perseguições são "mártires dos tempos modernos, humilhados e discriminados por sua fidelidade ao Evangelho".

"São vítimas do fanatismo e da intolerância ante nossos olhos e em nosso silêncio", destacou.

O secretário da conferência episcopal italiana, Nunzio Galantino, visitará a Jordânia para entregar ajuda aos mais de 600.000 refugiados que vivem nesse país em condições precárias.

Entre 10 e 13 milhões de cristãos vivem no Oriente Médio, sendo que 36% no Líbano, 10% no Egito, 5,5% na Jordânia, 5% na Síria, 2% no Iraque, 2% em Israel, sendo que 1,2% são palestinos, segundo a Obra do Oriente.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoPapasPapa FranciscoIgreja Católica

Mais de Mundo

Economia chinesa desacelera em julho e aumenta pressão por novos estímulos

Eleições na Bolívia: candidatos de direita lideram intenção de voto, mostra pesquisa AtlasIntel

Putin envia carta a Kim Jong Un e elogia participação da Coreia do Norte na guerra contra a Ucrânia

PIB da Suíça surpreende às vésperas da tarifa de 39% imposta por Trump