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Papa envia mensagem à família de jornalista decapitado

O pontífice enviou um telegrama à família do jornalista americano Steven Sotloff, decapitado pelo Estado Islâmico


	Vídeo do Estado Islâmico mostra decapitação de Steven Sotloff, jornalista americano
 (Reprodução/YouTube)

Vídeo do Estado Islâmico mostra decapitação de Steven Sotloff, jornalista americano (Reprodução/YouTube)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2014 às 11h04.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco enviou um telegrama à família do jornalista americano Steven Sotloff, decapitado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no último dia 2, conforme informou a Santa Sé em sua página oficial.

Na mensagem, com data de 5 de setembro e assinada pelo secretário de Estado do Vaticano, cardial Pietro Parolin, o pontífice expressou profunda dor por esta "trágica morte" e fez um pedido a todas as pessoas para que rejeitem a violência, "a agressão e a falta de compaixão", e pede que todos orem e trabalhem "pelo perdão, pela reconciliação e pela paz".

O EI reivindicou a autoria da decapitação de Sotloff - de 31 anos e que acredita-se que tenha sido capturado em agosto de 2013 perto da fronteira entre Síria e Turquia -, apenas 13 dias depois do assassinato de forma semelhante de outro jornalista americano, James Foley.

Em entrevista publicada hoje no jornal "Il Mattino", o vice-presidente do Comitê Parlamentar para a Segurança da República (Copasir), Giuseppe Esposito, reconheceu que existe risco de o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) cometer um atentado contra o Vaticano, mas reforçou que esta ameaça está "sob controle". Em julho, o autoproclamado califa do EI Abu Bakr al-Baghdadi afirmou que queria "conquistar Roma e o Vaticano".

"Esta ameaça do julho foi avaliada por nossos serviços de inteligência. O Vaticano representa um inimigo para os extremistas islâmicos (...), especialmente depois dos ataques às Torres Gêmeas", sustentou Esposito, ao tempo que acrescentou que "está sob controle".

Perguntado sobre o grau de confiabilidade destes riscos, o vice-presidente do Comitê assegurou que "não são apenas ameaças críveis", mas também que devem ser "avaliadas com muito cuidado". 

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