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Papa lamenta violência na Nicarágua e pede diálogo para solucionar crise

O pontífice disse estar rezando pelas vítimas e famílias na Nicarágua, que vive há quase 50 dias uma grave crise

Papa Francisco (Filippo Monteforte/Reuters)

Papa Francisco (Filippo Monteforte/Reuters)

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EFE

Publicado em 3 de junho de 2018 às 11h28.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco lamentou neste domingo os episódios de violência que estão ocorrendo na Nicarágua devido à crise política no país e pediu a volta do diálogo para que a liberdade e a vida dos cidadãos sejam respeitadas.

As reflexões foram feitas pelo papa depois da oração do Angelus na janela do palácio apostólico do Vaticano diante de milhares de fiéis que se reuniram na Praça de São Pedro para ouvi-lo.

O pontífice disse estar rezando pelas vítimas e famílias na Nicarágua e afirmou que a Igreja Católica sempre defende o diálogo, o que requer um "compromisso ativo para que se respeite a liberdade e, antes de tudo, a vida".

"Rezo para a cessação da violência e que se garantam as condições para retomar o diálogo o mais rápido possível", disse o papa.

A Nicarágua vive há quase 50 dias uma de suas mais sangrentas crises. Até o momento, de acordo com o Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (Cenidh), mais de 108 pessoas morreram e mil ficaram feridas nos episódios de violência registrados no país.

Os protestos contra o governo de Daniel Ortega começaram em abril após uma tentativa fracassada de aprovar uma reforma da previdência e se amplificaram após a forte repressão sobre as manifestações.

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