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Para Assad, acordo nuclear será ponto de inflexão histórico

Após quase dois anos de negociações, Irã e o Grupo 5+1 (EUA, Rússia, China, o Reino Unido, França e Alemanha) anunciaram hoje em Viena que chegaram a um acordo


	Bashar al-Assad: "um reconhecimento inequívoco dos países do mundo ao pacifismo do programa nuclear do Irã, que garante a conservação de seus direitos nacionais", disse o presidente sobre o acordo
 (AFP)

Bashar al-Assad: "um reconhecimento inequívoco dos países do mundo ao pacifismo do programa nuclear do Irã, que garante a conservação de seus direitos nacionais", disse o presidente sobre o acordo (AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2015 às 11h25.

Damasco - O presidente sírio, Bashar al Assad, afirmou nesta terça-feira que o acordo nuclear alcançado entre Irã e as potências será "um grande ponto de inflexão" na história da República Islâmica, na região e no mundo.

Assim expressou o presidente em um telegrama de felicitação que enviou nesta terça-feira a seu colega do Irã, Hassan Rohani, e ao líder supremo deste país, Ali Khamenei, segundo um comunicado da presidência síria.

Após quase dois anos de negociações, Irã e o Grupo 5+1 (EUA, Rússia, China, o Reino Unido, França e Alemanha) anunciaram hoje em Viena que chegaram a um acordo para limitar o programa atômico iraniano e que detenha a produção de armas, ao mesmo tempo que foram levantadas as sanções que estrangulam a economia desse país.

Assad qualificou o pacto de "grande vitória e conquista histórico" do Irã, e opinou que representa "um reconhecimento inequívoco dos países do mundo ao pacifismo do programa nuclear do Irã, que garante a conservação de seus direitos nacionais".

Segundo sua opinião, o acordo é "a culminação da constância do povo iraniano na hora de enfrentar as sanções injustas impostas contra a República Islâmica".

O Irã é um dos principais aliados do governo da Síria, que há quatro anos está imerso em um conflito que causou mais de 230 mil mortos, segundo ativistas.

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