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Partido do ex-presidente da Bolívia lidera intenções de voto, diz pesquisa

O partido de Evo Morales, que se encontra refugiado na Argentina desde dezembro, obteve 26% de intenção de voto

Evo-Morales (Courtesy of Bolivian Presidency/Reuters)

Evo-Morales (Courtesy of Bolivian Presidency/Reuters)

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AFP

Publicado em 26 de janeiro de 2020 às 17h55.

Segundo uma pesquisa divulgada neste domingo (26), o Movimento Al Socialismo (MAS), partido do ex-presidente Evo Morales, lidera as intenções de voto para as próximas eleições na Bolívia, programadas para 3 de maio, como informou o jornal Página Siete.

A pesquisa, criada pela empresa Mercados y Muestras, foi realizada entre os dias 9 e 13 deste mês. O questionário não tinha o nome do candidato do MAS, o ex-ministro da economia Luis Arce, que foi nomeado oficialmente pelo partido depois do período da pesquisa, mas apenas mencionava a sigla partidária.

O partido do ex-presidente, que se encontra refugiado na Argentina desde dezembro, obteve 26% de intenção de voto.

Em seguida, aparecem o candidato de direita, Luis Fernando Camacho, e o ex-presidente Carlos Mesa, ambos com 17%. A pesquisa também incluiu a possibilidade de candidatura da presidente interina Jeanine Áñez, que figura com 12%.

Após a divulgação da pesquisa, Morales escreveu em seu Twitter: "em todas as pesquisas somos os primeiros", e acrescentou que "nas próximas pesquisas estaremos em uma posição ainda melhor", anunciou o ex-presidente, que afirmou que estariam "prontos para vencer o golpismo e recuperar a nação".

Segundo o documento, os indecisos e os que não escolheram ninguém chegam a 9%.

A pesquisa foi realizada com uma amostra de 800 pessoas maiores de 18 anos, nas 10 principais cidades do país, com uma margem de erro de aproximadamente 3,47%.

A Bolívia irá às urnas em 3 de maio próximo e um eventual segundo turno será realizado em 14 de junho.

Morales renunciou à Presidência em meio à convulsão social após sua vitória no primeiro turno das eleições presidenciais em 20 de outubro, um pleito que foi suspenso depois que uma auditoria da OEA encontrou irregularidades em sua realização.

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