Mundo

PMDB entrega em 2 semanas cargos pretendidos no 2º escalão

Dilma já deixou claro ao vice Michel Temer que não aceitará pressão do partido

Dilma pediu para Palocci e Luiz Sérgio discutirem secretamente sobre 2º escalão (Ricardo Stuckert Filho/PR)

Dilma pediu para Palocci e Luiz Sérgio discutirem secretamente sobre 2º escalão (Ricardo Stuckert Filho/PR)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2011 às 11h58.

Brasília - O PMDB entregará ao governo no máximo em 15 dias a lista de cargos que pretende ocupar no segundo escalão do governo federal, dentro do critério de perfil técnico já determinado pela presidenta Dilma Rousseff. À Agência Brasil, o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), disse que o problema criado no PMDB a partir do veto do Executivo à indicação do presidente de Furnas “é um assunto contornado”.

Ontem (3), em uma conversa com o vice-presidente Michel Temer, a presidenta Dilma Rousseff disse que não aceitará pressões de setores do partido por causa das nomeações para o segundo escalão. Temer, por sua vez, pediu a ela que aguarde alguns dias para resolver a situação interna do PMDB. A conversa ocorreu, no Palácio do Planalto, logo após a cerimônia de anúncio de distribuição gratuita de medicamentos contra hipertensão e diabetes pelo programa Aqui tem Farmácia Popular.

Há alguns dias, a presidenta também pediu aos peemedebistas que conduzissem as conversas internamente, sem vazamentos. No decorrer de toda a semana, o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, e o de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, tiveram uma série de reuniões com os peemedebistas sobre a repartição dos cargos de segundo escalão.

O encontro de ontem, como o de quarta para quinta-feira, estendeu-se até as 2 horas, no hotel Royal Tulip Brasília Alvorada, residência provisória do vice-presidente Michel Temer. “Foi uma conversa boa com o Palocci. O que aconteceu é que discutimos sobre esse assunto, o que era e o que não era possível fazer”, afirmou Henrique Eduardo Alves.

Segundo o líder, já foi acordado com o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), que as indicações serão ratificadas pelo partido. Isso evita eventuais disputas de espaços pelas bancadas da Câmara e do Senado. Além de Furnas, cuja indicação de deputados do PMDB foi vetada e substituída por um técnico escolhido pelo ministro de Minas e Energia e integrante do partido, Edison Lobão, o líder peemedebista da Câmara ainda discute com o ministro da Sáude, Alexandre Padilha, o espaço do PMDB na Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Nesse aspecto, o líder afirmou que “existe uma boa disposição” de Padilha para um entendimento. “A condição dessas conversas está sendo benfeita”, acrescentou o deputado.

Acompanhe tudo sobre:MDB – Movimento Democrático BrasileiroGoverno DilmaPartidos políticosPolítica

Mais de Mundo

Governo Trump diz que revisará 55 milhões de vistos nos EUA em busca de problemas

Ataque contra helicóptero da Polícia da Colômbia deixa ao menos um morto e dois feridos

Furacão Erin provoca inundações no litoral dos EUA

EUA e Europa buscam opções para encerrar a guerra na Ucrânia