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Polícia italiana detém 109 pessoas por associação mafiosa

A operação contou com a participaram mais de 500 membros das forças de segurança do estado


	Máfia: o ministro do Interior disse que operação permitiu conhecer de forma mais precisa o alcance da atividade desenvolvida por este clã mafioso
 (©AFP / Valery Hache)

Máfia: o ministro do Interior disse que operação permitiu conhecer de forma mais precisa o alcance da atividade desenvolvida por este clã mafioso (©AFP / Valery Hache)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 10h38.

Roma - A Polícia italiana anunciou nesta quarta-feira a detenção no município siciliano de Catânia de 109 pessoas pertencentes ao clã mafioso Laudani, uma das famílias "mais perigosas e ativas" no território, por associação mafiosa e extorsão.

O ministro do Interior, Angelino Alfano, confirmou a operação e disse que permitiu conhecer de forma mais precisa o alcance da atividade desenvolvida por este clã mafioso para ter "um controle mais sistemático e profundo do território".

"Seguimos com este caminho, que é o mais adequado, para que a legalidade prevaleça sobre a criminalidade e para que os cidadãos tenham força para participar da construção de sua liberdade frente aos delinquentes que querem manter como reféns a economia da Sicília e os sicilianos", sustentou em comunicado.

A operação contou com a participaram mais de 500 membros das forças de segurança do estado.

O dispositivo, coordenado pela direção antimáfia de Catânia, terminou com a detenção dessas 109 pessoas acusadas de associação mafiosa, extorsão, inscrição falsa de bens, posse e tráfico de drogas, assim como posse ilegal de armas.

O clã dos Laudani, especialmente enraizado nas proximidades do Etna, foi nos anos 90 o braço armado do clã Santapaola após ocupar o posto da família Pulvirenti, o clã dos "Malpassotu", segundo as informações locais.

Esta família protagonizou durante aqueles anos graves episódios de violência como em 1993 quando foi responsável pelo atentado contra o edifício dos carabineiros em Catânia, e em 1995, do assassinato do advogado Serafino Famà, segundo as mesmas fontes.

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