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Polícia reforça segurança em estádio de Dortmund após ataque

Uma das medidas de segurança anunciadas pelo clube é a proibição à entrada de pessoas com mochilas

Estádio: a polícia segue investigando a autoria do ataque registrado ontem (Ralph Orlowski Livepic/Reuters)

Estádio: a polícia segue investigando a autoria do ataque registrado ontem (Ralph Orlowski Livepic/Reuters)

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EFE

Publicado em 12 de abril de 2017 às 09h10.

Última atualização em 12 de abril de 2017 às 09h10.

Dortmund - O Borussia Dortmund informou nesta quarta-feira que a polícia reforçou as medidas de segurança em seu estádio para o jogo da Liga de Campeões desta tarde contra o Monaco, após o ataque de ontem contra o ônibus do time alemão, e indicou que não será permitida a entrada de pessoas com mochilas.

Em um comunicado, o clube informou que a polícia ordenou a proibição das mochilas e explicou que não haverá bilheteiras, nem guarda-volumes, então, quem chegar com uma não poderá entrar no estádio.

O clube e a polícia pediram também aos torcedores que cheguem com antecedência ao estádio, já que o jogo começará às 18h45 horas locais (13h45 de Brasília) e os controles na entrada serão mais rígidos que o habitual.

A polícia segue investigando a autoria do ataque registrado ontem, quando três artefatos explodiram durante a passagem do ônibus do Borussia Dortmund quando a equipe saía do hotel rumo ao estádio para enfrentar o Monaco, mas o jogo acabou adiado e foi transferido para esta tarde.

O único jogador ferido foi o espanhol Marc Bartra, operado ontem à noite em um hospital de Dortmund com fratura no punho direito e ferimentos por estilhaços, segundo as informações oferecidas pelo clube.

Um policial que fazia a escolta do ônibus em uma moto também ficou ferido pelos estilhaços das explosões.

A polícia investiga se o incidente tem relação com o terrorismo depois de encontrar no local uma carta solicitando a retirada da missão militar alemã na Síria, mas não descarta também que o texto possa ser uma pista falsa, segundo informações do jornal "Süddeutsche Zeitung" e das emissoras regionais "NDR" e "WDR".

A investigação foi assumida pela Promotoria Federal da Alemanha, que anunciou uma coletiva de imprensa para as 14h locais de hoje (9h de Brasília).

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