Mundo

Polônia se prepara para possível fluxo de refugiados ucranianos

Rússia tem mais de 100.000 tropas perto da Ucrânia e pode invadir a qualquer momento, segundo Washington

Membros da Guarda de Fronteira do Estado ucraniano controlam a passagem de fronteira entre a Ucrânia e a Bielorrússia (Chris McGrath/Getty Images)

Membros da Guarda de Fronteira do Estado ucraniano controlam a passagem de fronteira entre a Ucrânia e a Bielorrússia (Chris McGrath/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 13 de fevereiro de 2022 às 14h14.

A Polônia está se preparando para "vários cenários" relacionados a um possível fluxo de refugiados, se a Rússia atacar a Ucrânia, afirmou o ministro do Interior, Mariusz Kaminski, neste domingo.

Washington disse que a Rússia, que tem mais de 100.000 tropas perto da Ucrânia, pode invadir a qualquer momento. Moscou nega que tenha esse plano.

"Em conexão com a situação na Ucrânia, estamos nos preparando para vários cenários. Um deles são preparações regionais relacionadas a um possível fluxo de refugiados da Ucrânia", disse Kaminski em um tuíte publicado neste domingo.

Assine a EXAME por menos de R$ 0,37/dia e tenha acesso ilimitado ao melhor conteúdo sobre economia e negócios.

O prefeito de Ciechanow, cidade no leste da Polônia, afirmou no sábado que o seu governo regional lhe havia pedido para preparar acomodações para possíveis refugiados.

"Pediram-nos para indicar uma lista de instalações de acomodação para refugiados, a quantidade de pessoas que seria possível acomodar, os custos envolvidos e o tempo necessário para adaptar os prédios com recomendação de até 48 horas", tuitou Krzysztof Kosinski.

A Polônia é casa de entre um e dois milhões de ucranianos, muitos dos quais foram ao país para trabalhar.

Acompanhe tudo sobre:GuerrasPolôniaRússiaUcrânia

Mais de Mundo

EUA e China chegam a acordo para reduzir tensões comerciais, diz Bloomberg

Ex-presidente Cristina Kirchner deve ser presa por corrupção, decide Suprema Corte

Atirador em escola da Áustria morre após ataque, diz polícia

Trump diz que, se necessário, invocará Lei da Insurreição para conter protestos