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Por causa de Golã, Arábia Saudita acusa EUA de violar lei internacional

Bahrein e Liga Árabe também mostraram descontentamento com a decisão do presidente americano, Donald Trump

Colinas Golã, alvo de disputa entre judeus e árabes (Ammar Awad/Reuters)

Colinas Golã, alvo de disputa entre judeus e árabes (Ammar Awad/Reuters)

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EFE

Publicado em 26 de março de 2019 às 07h00.

Cairo —A Arábia Saudita condenou nesta terça-feira, 26, a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer a soberania de Israel sobre as Colinas de Golã e acusou Washington de violar as leis internacionais.

A decisão tomada por Trump é "uma clara violação" das normas das Nações Unidas, dos princípios da lei internacional, assim como das resoluções do Conselho de Segurança que tratam do Golã, segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores saudita. "Esta declaração terá grandes consequências negativas no processo de paz no Oriente Médio, na segurança e na estabilidade na região", afirmou o comunicado.

Os sauditas destacaram que as Colinas de Golã "são terras árabes sírias ocupadas" por Israel "de acordo com as resoluções internacionais pertinentes". O Governo do Bahrein também reagiu hoje à decisão de Trump, mas em termos mais suaves.

O Ministério de Exteriores bareinita "lamentou" a decisão de Trump e expressou "sua firme posição" de que o Golã é "território árabe sírio ocupado por Israel" na guerra de junho de 1967.

A Liga Árabe, assim como países árabes como Líbano e Jordânia, além da própria Síria, expressaram na segunda-feira, 25, sua rejeição à decisão de Trump.

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