Mundo

Premiê egípcio é hospitalizado e adia reforma do governo

O motivo da internação foi o estresse causado por excesso de trabalho

A reformulação do gabinete foi considerada insuficiente pelos manifestantes que ocupam há vários dias a emblemática Praça Tahrir, no Cairo (Mohamed Hossam/AFP)

A reformulação do gabinete foi considerada insuficiente pelos manifestantes que ocupam há vários dias a emblemática Praça Tahrir, no Cairo (Mohamed Hossam/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2011 às 10h56.

Cairo - O primeiro-ministro egípcio Essam Sharaf foi hospitalizado à noite devido a estresse e, com isso, adiou mais uma vez a reformulação do governo para poder descansar, anunciou nesta terça-feira a agência oficial Mena.

"O primeiro-ministro está descansando hoje por orientação de seus médicos após exames feitos à noite devido a problemas de saúde causados por excesso de trabalho", declarou um porta-voz de Sharaf citado pela agência.

As negociações devem ser retomadas durante o dia, após essa breve internação de Sharaf à noite.

Mas Sharaf não tinha chegado à sede do governo à tarde e os fotógrafos foram instruídos a deixar o local, segundo a televisão estatal.

O porta-voz do governo assegurou que o estado de saúde de Sharaf é estável e que "terá um pouco de repouso" para se recuperar do excesso de trabalho da véspera.

A posse do novo governo, prevista para esta segunda-feira, já tinha sido adiada por 24 horas para permitir a Sharaf realizar as últimas consultas, segundo a televisão estatal.

Esta reformulação do gabinete do primeiro-ministro Essam Sharaf visa a responder às críticas sobre a lentidão das reformas depois da queda de Mubarak em fevereiro. Mas ela foi considerada insuficiente pelos manifestantes que ocupam há vários dias a emblemática Praça Tahrir, no Cairo.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoPolítica no BrasilPrimavera árabeProtestos

Mais de Mundo

EUA e China chegam a acordo para reduzir tensões comerciais, diz Bloomberg

Ex-presidente Cristina Kirchner deve ser presa por corrupção, decide Suprema Corte

Atirador em escola da Áustria morre após ataque, diz polícia

Trump diz que, se necessário, invocará Lei da Insurreição para conter protestos