Mundo

Premiê da Tunísia iniciará negociações para superar crise

A nova tentativa foi anunciada após o fracasso da iniciativa de estabelecer um gabinete integrado por tecnocratas


	O primeiro-ministro tunisiano, Hamadi Jebali: o objetivo continua sendo pacificar o ambiente em um país assolado por uma crise política
 (Fethi Belaid)

O primeiro-ministro tunisiano, Hamadi Jebali: o objetivo continua sendo pacificar o ambiente em um país assolado por uma crise política (Fethi Belaid)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2013 às 13h51.

Túnis - O primeiro-ministro tunisiano, Hamadi Jebali, iniciará nesta terça-feira novas negociações para formar um governo, sem a esperança de alcançar um compromisso que tire o país da profunda crise política que atravessa, após o fracasso de sua iniciativa de estabelecer um gabinete integrado por tecnocratas, sabotada por seu próprio partido, o islamita Ennahda.

Jebali se reunirá com o presidente Moncef Marzuki depois de ter presidido um Conselho de Ministros e de ter recebido os representantes da patronal tunisiana, Utica, e do poderoso sindicato UGTT, que apoiou sua iniciativa de um gabinete de tecnocratas.

O primeiro-ministro, que na segunda-feira anunciou o fracasso deste projeto sem renunciar, como havia prometido, disse que busca um consenso para formar uma nova equipe governamental.

O objetivo continua sendo pacificar o ambiente em um país cuja situação piorou com o assassinato no dia 6 de fevereiro do opositor anti-islamita Chokri Belaid, criar as condições para a organização de eleições e para que a Assembleia Nacional Constituinte (ANC) saia do beco sem saída no qual se encontra na redação da futura Constituição.

Acompanhe tudo sobre:Crise políticaTunísia

Mais de Mundo

Quem é Friedrich Merz, novo chanceler da Alemanha que quer independência dos EUA

Hamas diz que não vai retomar negociação com Israel até que país solte detentos palestinos

Guerra na Ucrânia completa três anos e Zelensky elogia 'heroísmo' da população

Principal alvo das tarifas sobre metais é a China, diz ex-assessora de comércio da Casa Branca