Mundo

Presidente da Colômbia admite manter diálogo de paz com Farc

O mandatário reafirmou que a segunda maior guerrilha, o Exército de Libertação Nacional (ELN), também poderá ser incluída em um processo de paz

Juiz espanhol Eloy Velasco emitiu em março do ano passado ordens de detenção contra seis supostos membros da ETA e cinco ativistas das Farc que colaboraram em atentados na Espanha contra o agora ex-presidente Álvaro Uribe (Getty Images)

Juiz espanhol Eloy Velasco emitiu em março do ano passado ordens de detenção contra seis supostos membros da ETA e cinco ativistas das Farc que colaboraram em atentados na Espanha contra o agora ex-presidente Álvaro Uribe (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 22h16.

Bogotá - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, admitiu nesta segunda-feira que seu governo manteve conversações exploratórias de paz com a guerrilha Farc, em uma nova tentativa de pôr fim ao violento conflito interno de quase cinco décadas.

O mandatário garantiu que a aproximação com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia busca o fim do confronto, não o seu prolongamento, e que enquanto se negocia um acordo definitivo, as Forças Militares continuarão com suas operações ofensivas em todo o país.

Santos reafirmou que a segunda maior guerrilha, o Exército de Libertação Nacional (ELN), também poderá ser incluída em um processo de paz, como foi proposto pelo líder máximo deste grupo rebelde, Nicolás Rodríguez, em entrevista à Reuters.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColômbiaFarc

Mais de Mundo

Passaporte brasileiro perde força, mas segue entre os mais poderosos do mundo; veja ranking

Lula cumprimenta Merz por vitória nas eleições e diz que Alemanha é 'parceiro crucial' do Brasil

Espanha destaca que acordo com o Mercosul ampliará possibilidades comerciais da UE

Chefe da ONU diz que retrocessos na verificação de informações abrem a porta para mais ódio