Mundo

Presidente egípcio emite decreto para reforma

A Constituição suspensa foi redigida no ano passado por uma assembleia de maioria islâmica que foi rejeitada por liberais e cristãos

O novo presidente do Egito emitiu um decreto para que especialistas legais comecem o trabalho para reformar a Constituição  (Reuters)

O novo presidente do Egito emitiu um decreto para que especialistas legais comecem o trabalho para reformar a Constituição (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2013 às 14h19.

CAIRO - O novo presidente do Egito emitiu um decreto para que especialistas legais comecem o trabalho para reformar a Constituição do país, que foi suspensa neste mês pelo Exército, informou o site estatal de notícias de Al-Ahram, neste sábado.

O comitê de 10 especialistas se reunirá no domingo e têm apenas 15 dias para criar propostas que serão colocadas diante de um conselho maior. Esse conselho terá mais 60 dias para entregar o esboço final da Carta egípcia, abrindo o caminho para novas eleições.

A Constituição suspensa foi redigida no ano passado por uma assembleia de maioria islâmica que foi rejeitada por liberais e cristãos, que disseram que o texto falhou em proteger apropriadamente os direitos humanos e a justiça social.

O Exército egípcio suspendeu a Constituição após a deposição do presidente islâmico Mohamed Mursi, em 3 de julho.

O esboço do novo texto será votado em um referendo, com o processo completo devendo levar quatro meses.

Uma Constituição revisada deve estar em vigor antes que o Egito possa ter novas eleições parlamentares, as quais, de acordo com um decreto emitido depois da deposição de Mursi, devem ocorrer dentro de seis meses. Elas serão então sucedidas por uma eleição presidencial.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoExércitoMohamed MursiPolíticos

Mais de Mundo

Presidente da Coreia do Sul enfrenta última audiência do processo de destituição

Conselho de Segurança da ONU aprova resolução dos EUA sobre a Ucrânia negada na Assembleia

Trudeau diz que G7 está unido para acabar com “guerra injusta” na Ucrânia

Macron diz que EUA não podem travar guerra comercial com China e Europa ao mesmo tempo