Mundo

Presos na China 3 suspeitos de ataque que deixou 29 mortos

"Três suspeitos envolvidos no ataque terrorista na cidade de Kunming, no sudoeste do país, foram capturados", disse a agência oficial Xinhua

Polícia chinesa patrulha cena do crime na estação de Kunming: segundo agência, oito membros de um "grupo terrorista" apunhalaram pessoas indiscriminadamente na estação (AFP)

Polícia chinesa patrulha cena do crime na estação de Kunming: segundo agência, oito membros de um "grupo terrorista" apunhalaram pessoas indiscriminadamente na estação (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de março de 2014 às 16h01.

A polícia chinesa prendeu três suspeitos de estar envolvidos no ataque com facas cometido no sábado em uma estação de trem, deixando 29 mortos e 143 feridos, anunciou a imprensa local nesta segunda-feira.

"Três suspeitos envolvidos no ataque terrorista na cidade de Kunming, no sudoeste do país, foram capturados", disse a agência oficial Xinhua, citando o Ministério de Segurança Pública.

Segundo a agência, oito membros de um "grupo terrorista" apunhalaram as pessoas indiscriminadamente no sábado à noite na estação.

Quatro foram mortos pela polícia e uma mulher ferida foi detida no local, acrescentou Xinhua, detalhando que o líder do grupo se chama Abdurehim Kurban.

A China acusou separatistas uigures da região de Xinjiang, no oeste do país, de perpetrar este ato "terrorista", que os meios de comunicação oficiais classificam de "11 de setembro chinês", em referência aos atentados terroristas contra Nova York e Washington, em 2001.

O porta-voz da chancelaria, Qin Gang, declarou a repórteres que "algumas bandeiras do Turquestão do leste foram encontradas no local" do ataque, se referindo a um grupo que Pequim considera como um movimento separatista terrorista.

A televisão de Hong Kong, Phoenix TV, mostrou imagens de uma bandeira azul bordada com uma declaração islâmica, informando que tinha sido encontrada pela polícia chinesa no local do ataque.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaAtaques terroristasChinaMortesTerrorismo

Mais de Mundo

Zelensky abre cúpula internacional de apoio a Ucrânia após três anos de guerra

Emmanuel Macron apresentará a Trump 'propostas' para a paz na Ucrânia

Xi Jinping conversa com Putin por telefone e diz que país vê 'esforços positivos' para fim da guerra

Quem é Friedrich Merz, novo chanceler da Alemanha que quer independência dos EUA