Agência de Notícias
Publicado em 14 de maio de 2025 às 06h44.
O primeiro-ministro do Peru, Gustavo Adrianzén, renunciou ao cargo nesta terça-feira, 13, um dia antes de enfrentar uma moção de censura apresentada por vários partidos no Congresso por sua suposta incapacidade de combater a onda de criminalidade no país.
A renúncia foi apresentada por Adrianzén em um discurso ao lado da presidente, Dina Boluarte, e de todo o gabinete.
Ele não entrou em detalhes sobre os motivos da renúncia poucas horas depois da posse de três novos ministros, cujas nomeações ele assinou junto com Boluarte.
Em vez disso, ele considerou que, em seus 15 meses no cargo, teve tantas realizações que são “impossíveis de enumerar”, apesar do fato de que a última pesquisa publicada mostra quase 0% de aprovação da presidente.
De acordo com o primeiro-ministro, ele teve de governar o país “em seus momentos mais difíceis”, apesar de ter chegado ao cargo quando a onda de protestos que seu antecessor, Alberto Otárola, teve de administrar já havia terminado.
“Tenho certeza de que as páginas da história que estamos completando são apenas aquelas que nossos filhos e netos lerão. Só então a justiça será feita”, disse.
Boluarte deve agora nomear um novo primeiro-ministro, o quarto em seus dois anos e meio à frente do governo peruano.