Mundo

Procurador-geral dos EUA é interrogado sobre conluio com a Rússia

Jeff Sessions é o primeiro membro conhecido do gabinete a ser interrogado pela equipe do procurador especial Robert Mueller, que investiga o caso

Jeff Sessions: procurador-geral americano foi interrogado por várias horas na semana passada (Yuri Gripas/Reuters)

Jeff Sessions: procurador-geral americano foi interrogado por várias horas na semana passada (Yuri Gripas/Reuters)

A

AFP

Publicado em 24 de janeiro de 2018 às 06h45.

O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, foi interrogado na semana passada durante várias horas por investigadores que examinam um possível conluio entre funcionários russos e a campanha eleitoral do presidente Donald Trump, disse nesta terça-feira (23) o Departamento de Justiça americano.

Sessions, que minimizou reiteradas vezes a ideia de que houve intromissão russa a favor de Trump na eleição, foi o primeiro membro conhecido do gabinete a ser interrogado pela equipe do procurador especial Robert Mueller, que investiga a eventual conivência.

O Departamento de Justiça confirmou nesta terça-feira que Sessions foi interrogado por várias horas na semana passada, sinal de que a investigação liderada pelo procurador especial Robert Mueller chegou às altas esferas do governo.

"Não estou nada preocupado", disse Trump, ao ser consultado sobre a citação a Sessions.

O próprio Trump poderia ser convocado por Mueller, segundo o jornal The Washington Post, que informou que o procurador especial quer convocar o presidente nas "próximas semanas" para perguntar sobre as demissões de sue assessor de segurança nacional Michael Flynn, e sobre o diretor do FBI James Comey.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEleições americanasEstados Unidos (EUA)Rússia

Mais de Mundo

Netanyahu diz ter recomendado Trump para Nobel da Paz durante encontro na Casa Branca

Declaração de Trump em defesa de Bolsonaro repercute na imprensa internacional

O que o Brics fez para voltar ao alvo da metralhadora tarifária de Trump? Entenda

Presidente do Irã afirma que Israel tentou matá-lo e que não exclui retomada de negociação com EUA