Mundo

Protestos continuam próximo à favela da Mangueira

Os moradores na Favelinha do Metrô, na Mangueira, protestaram pelo terceiro dia consecutivo contra as demolições de casas na região


	Morro da Mangueira: segundo a prefeitura, cerca de 600 famílias foram indenizadas e realojadas em complexos residenciais
 (Wikimedia Commons)

Morro da Mangueira: segundo a prefeitura, cerca de 600 famílias foram indenizadas e realojadas em complexos residenciais (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 13h07.

Rio de Janeiro - Os moradores na Favelinha do Metrô, na Mangueira, próxima ao estádio Maracanã no Rio de Janeiro, protestaram nesta quinta-feira pelo terceiro dia consecutivo contra as demolições de casas na região, onde serão construídos um parque e um complexo comercial, informaram fontes oficiais.

Um grupo da Polícia Militar (PM) foi à noite até a Favelinha do Metrô, situada na Zona Norte da cidade, após a tentativa por parte de alguns de moradores de interromperem a avenida Radial Oeste, uma das principais vias da cidade.

"Houve um princípio de tumulto na Radial Oeste por volta das 21h, mas os policiais do batalhão de choque agiram e impediram o fechamento da via", informou a PM através de comunicado.

Na manhã de hoje, a circulação de trens da linha 2 do metrô foi interrompida por 15 minutos depois que alguns manifestantes jogaram nas vias diversos objetos, como cadeiras e paralelepípedos, segundo a assessoria de imprensa da concessionária Metrô Rio.

Os moradores da favela protestam contra a derrubada de dezenas de casas às margens da rua para a construção de um parque, um complexo comercial e um centro cultural Nave do Conhecimento.

Os trabalhos de demolição começaram em 2010, quando, segundo a prefeitura, cerca de 600 famílias foram indenizadas e realojadas em complexos residenciais das zonas norte e oeste da cidade.

No entanto, ainda segundo a prefeitura, outras pessoas ocuparam as casas que já haviam sido desocupadas e agora seriam as que promovem as manifestações contra o despejo.

De acordo com a polícia, não houve detidos e a situação "está controlada" e é "pacífica", mas a PM permanecerão na região para prevenir novos incidentes.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasFavelasMetrópoles globaisPolícia MilitarRio de Janeiro

Mais de Mundo

Ucrânia fecha acordo com EUA sobre recursos minerais, diz imprensa americana

Novo boletim médico do Papa Francisco afirma que condição 'permanece crítica, mas estável'

Administração Trump autoriza que agências ignorem ordem de Musk sobre e-mails de prestação de contas

Chanceler de Lula pede protagonismo global dos países em desenvolvimento no Brics