Mundo

Protestos fecham fábricas de vestuário em Bangladesh

Milhares de trabalhadores protestaram exigindo salários mais altos nas empresas que fornecem roupas baratas para varejistas como Wal-Mart

Trabalhadores protestam em Bangladesh: trabalhadores em greve entraram em confronto com a polícia pelo terceiro dia consecutivo, causando cerca de 100 feridos (Reuters)

Trabalhadores protestam em Bangladesh: trabalhadores em greve entraram em confronto com a polícia pelo terceiro dia consecutivo, causando cerca de 100 feridos (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 11h53.

Daca - Protestos violentos fecharam cerca de 250 fábricas de vestuário em Bangladesh, perto da capital Daca, nesta quarta-feira, quando milhares de trabalhadores protestaram exigindo salários mais altos nas empresas que fornecem roupas baratas para varejistas como Wal-Mart.

Trabalhadores em greve entraram em confronto com a polícia pelo terceiro dia consecutivo, causando cerca de 100 feridos. A polícia revidou, disparando balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.

"Fomos obrigados a fechar todas as fábricas de vestuário em Ashulia temendo mais vandalismo, e também por razões de segurança, após os distúrbios dos últimos dias", disse Mohammad Atiqul Islam, presidente da Associação de Fabricantes e Exportadores de Vestuário de Bangladesh.

Existem cerca de 250 fábricas no distrito industrial de Ashulia, que fornecem mercadorias para a maioria das principais marcas ocidentais, incluindo Walmart, H&M, Gap e Eagle, disseram autoridades de negócios.

Os trabalhadores das fábricas exigem que o salário mínimo seja aumentado para 8.000 takas (103 dólares) das atuais 3.000 takas (38 dólares).

Acompanhe tudo sobre:BangladeshGrevesPolítica no BrasilProtestos

Mais de Mundo

EUA e China chegam a acordo para reduzir tensões comerciais, diz Bloomberg

Ex-presidente Cristina Kirchner deve ser presa por corrupção, decide Suprema Corte

Atirador em escola da Áustria morre após ataque, diz polícia

Trump diz que, se necessário, invocará Lei da Insurreição para conter protestos