Mundo

Putin não participa de negociações de paz com a Ucrânia na Turquia

Presidente russo descarta encontro presencial em Istambul, e Zelensky condiciona negociações à presença de Putin; EUA e aliados pressionam por avanço no conflito

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 15 de maio de 2025 às 06h08.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, decidiu não participar pessoalmente das negociações de paz com a Ucrânia que ocorrem nesta quinta-feira, 15, em Istambul, Turquia.

Em vez disso, enviou uma delegação composta por auxiliares e vice-ministros para representar o país nas conversas.

Putin havia sugerido realizar negociações diretas em Istambul, mas optou por não comparecer, o que gerou reação negativa de aliados europeus da Ucrânia. Por sua vez, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condiciona qualquer negociação à presença do líder russo, reforçando que só falará diretamente com Putin.

Até o momento, a Ucrânia não confirmou oficialmente sua delegação para as negociações, e Zelensky aguardava a decisão após reunião com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan.

O governo turco, responsável por mediar o encontro, não divulgou detalhes sobre o horário ou local exato da reunião.

A ausência de Putin nas negociações reduziu as expectativas sobre avanços significativos no processo de paz, considerando especialmente a complexidade do conflito e as posições divergentes entre os países.

Zelensky defende um cessar-fogo imediato, enquanto a Rússia condiciona as discussões ao início de conversas para definir os termos da trégua.

A delegação russa é liderada pelo assessor presidencial Vladimir Medinsky e inclui outros representantes de níveis inferiores, o que tem sido interpretado como um sinal de pouca disposição do Kremlin em negociar diretamente.

Acompanhe tudo sobre:Vladimir PutinRússiaUcrâniaGuerras

Mais de Mundo

Do Vaticano à África: como está o mapa do catolicismo hoje

Em ligação, Lula pede que Putin negocie pessoalmente acordo de paz com Ucrânia

Os preços ao consumidor na Argentina desaceleram para 47,3% no acumulado anual em abril

Setor de entrega atrai gigantes chineses ao Brasil com investimentos bilionários