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Pyongyang ordena retorno de autoridades próximas a executado

Embaixador da Coreia do Norte na Suécia foi convocado de volta ao seu país como parte de uma punição contra as autoridades próximas ao número dois do regime

Kim Jong-Un discursa durante cerimônia: embaixador e sua esposa estavam escoltados por agentes norte-coreanos (AFP)

Kim Jong-Un discursa durante cerimônia: embaixador e sua esposa estavam escoltados por agentes norte-coreanos (AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2013 às 12h13.

Seul - O embaixador da Coreia do Norte na Suécia foi convocado de volta ao seu país, possivelmente como parte de uma punição contra as autoridades próximas ao número dois do regime, executado em meados de dezembro, indicou nesta sexta-feira a imprensa sul-coreana.

Pak Kwang-Chol retornou à Coreia do Norte depois de fazer uma escala em Pequim, segundo a agência sul-coreana Yonhap, que cita fontes diplomáticas.

O embaixador e sua esposa estavam escoltados por agentes norte-coreanos que os embarcaram em um avião rumo a Pyongyang, acrescentou a agência.

Há alguns dias, a Yonhap informou que o embaixador norte-coreano na Malásia, Jang Yong-Chol, membro da família de Jang Song-Thaek, também havia sido convocado de volta ao país.

Durante muito tempo número dois do regime, Jang Song-Thaek, de 67 anos, tio e mentor de Kim Jong-Un, foi executado em meados de dezembro por corrupção e complô para derrubar o governo, entre outras acusações. Jang era vice-presidente da comissão de defesa nacional, considerada o órgão de decisão mais importante do país.

Sua execução ocorreu dias depois de ter sido destituído de todos os seus postos no partido e no exército, e significa a maior mudança política desde que Kim herdou o poder após a morte de seu pai, em dezembro de 2011.

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