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Qatar Airways fecha acordo para compra de até 210 aviões da Boeing durante visita de Trump

Trump e o emir do Catar assistiram à assinatura entre o CEO da Boeing, Kelly Ortberg, e o CEO da companhia aérea catariana, Badr Mohamed al Meer, no palácio governamental Amiri Diwan

Segundo a Casa Branca, "a Boeing e a GE Aerospace conseguiram um pedido histórico da Qatar Airways (Divulgação/Divulgação)

Segundo a Casa Branca, "a Boeing e a GE Aerospace conseguiram um pedido histórico da Qatar Airways (Divulgação/Divulgação)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 14 de maio de 2025 às 14h20.

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A companhia aérea Qatar Airways assinou nesta quarta-feira, durante a visita a Doha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, um acordo para comprar até 210 aviões da Boeing, no valor de 96 bilhões de dólares. A isso se somou outro acordo de colaboração militar entre os dois países.

Segundo a Casa Branca, "a Boeing e a GE Aerospace conseguiram um pedido histórico da Qatar Airways, um contrato de 96 bilhões de dólares para adquirir até 210 aviões Boeing 787 Dreamliner e 777X, fabricados nos Estados Unidos e equipados com motores da GE Aerospace".

Este é "o maior pedido de aviões de fuselagem larga" e "o maior pedido de 787 da história da Boeing", um acordo considerado "histórico" que criará "154.000 postos de trabalho anuais nos Estados Unidos, o que representa um total de mais de um milhão de empregos no país durante o processo de produção e entrega deste contrato".

Anteriormente, Trump, junto com o emir do Catar, Tamim bin Hamad al Thani, havia celebrado o acordo e indicado que seriam 160 os aviões comprados da Boeing, com um valor total superior a 200 bilhões de dólares.

Trump e o emir do Catar assistiram à assinatura entre o CEO da Boeing, Kelly Ortberg, e o CEO da companhia aérea catariana, Badr Mohamed al Meer, no palácio governamental Amiri Diwan, em Doha.

Por outro lado, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, e seu homólogo catariano, Saud bin Abdulrahman al Thani, assinaram um acordo na área de defesa, enquanto o emir do Catar e Trump também assinaram uma declaração conjunta.

"Acredito que, com a assinatura desses documentos, estamos alcançando outro nível na relação entre o Catar e os Estados Unidos", afirmou o emir catariano.

De acordo com a Casa Branca, os Estados Unidos e o Catar assinaram uma declaração de intenções para fortalecer ainda mais sua aliança em matéria de segurança, incluindo mais de 38 bilhões de dólares "em possíveis investimentos, incluindo apoio para compartilhamento de carga na Base Aérea de Al Udeid e futuras capacidades de defesa relacionadas à defesa aérea e segurança marítima".

Os acordos de defesa assinados hoje "consolidam a aquisição, por parte do Catar, de equipamentos militares de ponta de duas importantes empresas de defesa dos Estados Unidos, Raytheon e General Atomics, no valor de 1.000 e 2.000 milhões de dólares, respectivamente, para a aquisição de sistemas de defesa contra drones e sistemas de drones MQ-9B, que 'fornecerão às Forças Armadas catarianas a aeronave multimissão pilotada remotamente mais avançada do mundo'".

Trump também esteve acompanhado pelos secretários de Estado, Marco Rubio; do Tesouro, Scott Bessent; de Comércio, Howard Lutnick; e pelo enviado especial para o Oriente Médio, Steve Witkoff.

O líder republicano afirmou que conversou com Al Thani sobre o Irã e garantiu que confia que um acordo nuclear "vai funcionar", algo que, para a Casa Branca, passa por garantir que Teerã não consiga desenvolver uma arma nuclear.

Trump não mencionou se recebeu a oferta do Catar para usar um Boeing 747-8 superluxuoso como Air Force One, que ele poderia manter para uso pessoal após deixar a Casa Branca por meio de sua fundação presidencial.

No entanto, Trump visitará nesta quinta-feira a base aérea dos Estados Unidos de Al Udeid, a maior base americana no Oriente Médio, e sugeriu que ali será feita uma demonstração de aeronaves

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