Mundo

Rebeldes líbios rejeitam diálogo e mantêm ocupação

Rebeldes disseram que irão boicotar o primeiro-ministro, Ahmed Maiteeq, e manter dois grandes terminais fechados


	Porto de petróleo na Líbia: rebeldes ocupam grandes portos de exportação de petróleo no leste do país
 (Reuters)

Porto de petróleo na Líbia: rebeldes ocupam grandes portos de exportação de petróleo no leste do país (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 21h37.

Benghazi/Trípoli - Os rebeldes que ocupam grandes portos de exportação de petróleo no leste da Líbia disseram nesta quarta-feira que irão boicotar o primeiro-ministro, Ahmed Maiteeq, e manter dois grandes terminais fechados, um golpe para os esforços de restaurar as vitais vendas de petróleo do país.

Os rebeldes também alertaram que irão agir se Trípoli não cumprir a sua parte de um acordo recente para reabrir os portos petrolíferos, uma ameaça velada de fechar os terminais novamente.

"Nada foi implementado", disse Abd-Rabbo al-Barassi, autodenominado primeiro-ministro do movimento rebelde. Ele acusou a Irmandade Muçulmana e outros islâmicos no Parlamento de minar o acordo e tentar tomar os portos.

A disputa pela riqueza energética é parte de um tumulto crescente no país norte-africano três anos após a deposição do ditador Muammar Gaddafi.

O antecessor de Maiteeq, Abdullah al-Thinni, chegou a fechar um acordo com os rebeldes para reabrir quatro dos portos, embora só os menores, Hariga e Zueitina, tenham sido entregues às forças do governo.

Os dois lados concordaram em ter novas conversas sobre os terminais exportadores maiores de Ras Lanuf e Es Sider.

Barassi disse que os rebeldes não irão lidar com Maiteeq, alegando que ele não chegou ao poder legalmente. O empresário foi empossado no domingo depois de uma eleição caótica no Parlamento contestada por muitos deputados.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaCrise políticaLíbiaPrimavera árabeProtestosProtestos no mundo

Mais de Mundo

EUA e China chegam a acordo para reduzir tensões comerciais, diz Bloomberg

Ex-presidente Cristina Kirchner deve ser presa por corrupção, decide Suprema Corte

Atirador em escola da Áustria morre após ataque, diz polícia

Trump diz que, se necessário, invocará Lei da Insurreição para conter protestos