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Renzi é empossado como primeiro-ministro da Itália

A posse do novo primeiro-ministro põe fim à mais recente tensão política no país

O novo premiê da Itália Matteo Renzi (d) toca um sino para marcar seu primeiro encontro de gabinete, ao lado do seu predecessor Enrico Letta (e) (REUTERS/Tony Gentile)

O novo premiê da Itália Matteo Renzi (d) toca um sino para marcar seu primeiro encontro de gabinete, ao lado do seu predecessor Enrico Letta (e) (REUTERS/Tony Gentile)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2014 às 09h56.

Roma - Matteo Renzi, líder do Partido Democrático, foi formalmente empossado como primeiro-ministro da Itália.

A posse do novo primeiro-ministro põe fim à mais recente tensão política na Itália, que já teve outros dois premiês desde as eleições legislativas inconclusivas do ano passado.

Renzi assume o cargo após Enrico Letta, também do Partido Democrático, perder o apoio dos partidários por não conseguir retirar o país da crise econômica e renunciar na semana passada.

Renzi, de 39 anos, se comprometeu a transformar a economia e a política da Itália com um ambicioso programa de reformas para os primeiros cem dias no cargo. "Nosso objetivo é fazer imediatamente as coisas que precisam ser feitas", disse ontem, após informar ao presidente da Itália, Giorgio Napolitano, que havia conseguido apoio suficiente para formar uma coalizão de governo.

Ontem, Renzi nomeou o economista-chefe da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Pier Carlo Padoan, para ser ministro da Economia e o comando do Ministério de Relações Exteriores ficou com Federica Mogherini.

O principal teste para o novo governo será conseguir os votos de confiança na Câmara e no Senado, o que deve ocorrer na tarde de segunda-feira. A expectativa é de que ele conquiste ambos, tendo em vista o apoio do seu Partido Democrático, o maior da Itália, e de outros partidos menores.

O novo primeiro-ministro terá de enfrentar como desafio uma taxa de desemprego de 40% entre os jovens, o baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em meio a uma economia quase estagnada, a corrupção e uma dívida pública de 1,6 trilhão de euros. Fonte: Dow Jones Newswires.

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