Mundo

República parlamentar ganha plebiscito com 63,35% na Armênia

O "não" à mudança de atual modelo de governo presidencialista para um parlamentar obteve 32,35%


	Plebiscito: participação no plebiscito foi de 50,51% do censo eleitoral, avaliado em 2.550.323 cidadãos
 (Vahram Baghdasaryan / Reuters)

Plebiscito: participação no plebiscito foi de 50,51% do censo eleitoral, avaliado em 2.550.323 cidadãos (Vahram Baghdasaryan / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2015 às 07h40.

Tbilisi - Os 63,35% dos participantes do plebiscito realizado no domingo sobre a conversão da Armênia em uma República parlamentar votaram a favor desta reforma constitucional, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira pela Comissão Eleitoral Central (CEC) do país.

O "não" à mudança de atual modelo de governo presidencialista para um parlamentar obteve 32,35%, enquanto o resto corresponde a cédulas em branco e as declaradas nulas.

Segundo a CEC, a participação no plebiscito foi de 50,51% do censo eleitoral, avaliado em 2.550.323 cidadãos.

Logo após os resultados da consulta serem divulgados, que referenda a reforma constitucional, já aprovada pelo Parlamento, a oposição denunciou fraude.

"Segundo nossos dados, a magnitude da fraude atinge meio milhão de cédulas", denunciou Levon Zurabian, chefe do grupo parlamentar do partido opositor Congresso Nacional Armênio (CNA).

Segundo o dirigente do CNA, as autoridades armênias usaram todo tipo de recursos para falsificar os resultados da consulta, "desde a violência até votações múltiplas".

O parlamentarismo, assinalam os opositores do líder armênio, lhe permitirá manter em suas mãos todo o poder executivo como primeiro-ministro durante tantos mandatos quanto eleições ganhe seu partido.

Acompanhe tudo sobre:ArmêniaGovernoPlebiscito

Mais de Mundo

Hamas afirma que não irá se desarmar até que Estado palestino seja estabelecido

Desabamento mata cinco trabalhadores em mina de ouro na Bolívia

Kiev descobre suposto esquema de corrupção relacionado a compras militares

Bombardeio do Exército de Mianmar contra mina de rubis deixa 13 mortos