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Responderemos a ataques na Síria caso ONU não o faça, dizem EUA

A embaixadora dos EUA na ONU apelou hoje ao conselho para que aprove imediatamente uma resolução que condena e ameaça responder ao uso de armas químicas

Nikki Haley: segurando fotos de vítimas de um suposto ataque químico que matou dezenas de pessoas nesta terça-feira, ela acusou a Rússia de barrar a ação (Shannon Stapleton/Reuters)

Nikki Haley: segurando fotos de vítimas de um suposto ataque químico que matou dezenas de pessoas nesta terça-feira, ela acusou a Rússia de barrar a ação (Shannon Stapleton/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2017 às 17h03.

A embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, alertou que o governo de Donald Trump pode agir contra os ataques químicos na Síria, que carregam "todas as marcas" do governo Bashar al Assad, se o conselho de segurança da organização não agir.

Haley apelou hoje ao conselho para que aprove imediatamente uma resolução encabeçada pelos EUA, Reino Unido e França, que condena e ameaça responder ao uso de armas químicas.

Segurando fotos de vítimas de um suposto ataque químico que matou dezenas de pessoas nesta terça-feira, ela acusou a Rússia de barrar a ação. Ela afirmou que Moscou fechou os olhos para a "barbaridade" dos ataques ao vetar uma resolução em fevereiro para impor sanções aos responsáveis.

O vice-embaixador russo na ONU, Vladimir Safronkov, se opôs à resolução, dizendo que foi baseada na informação de grupos "sem credibilidade".

Haley encerrou seu comentários alertando que "quando as Nações Unidas consistentemente falham no dever de agir coletivamente, há momentos na vida dos Estados em que somos obrigados a tomar nossa própria ação". Fonte: Dow Jones Newswires.

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