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Restauração do Coliseu continua após disputa em licitação

Empresa que restaura o antigo anfiteatro poderá retomar o trabalho depois de um desentendimento com uma rival pelo contrato

Vista geral das obras de restauração do Coliseu de Roma, na Itália (Giorgio Cosulich/Getty Images)

Vista geral das obras de restauração do Coliseu de Roma, na Itália (Giorgio Cosulich/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 16h56.

Roma - As autoridades italianas deram sinal verde para a empresa que restaura o Coliseu, em Roma, retomar o trabalho depois de um desentendimento com uma rival pelo contrato da obra.

A tarefa é um de vários projetos com fundos privados para salvar da decadência os marcos históricos e culturais da Itália.

Duas empresas italianas, Gherardini e Lucci, disputaram o contrato de restauração da estrutura, outrora palco de lutas de gladiadores e reencenações de batalhas romanas, financiado com 25 milhões de euros em patrocínio da grife de calçados de luxo Tod's.

O Conselho de Estado, a última instância dos tribunais de apelação no país, declarou na segunda-feira que a Gherardini, que já tinha iniciado as obras, poderá continuar os trabalhos.

O conselho manteve a decisão de uma corte regional que determinou que a Lucci não mostrou capacidade técnica suficiente para restaurar o monumento, construído no século 1 d.C.

Também em Roma, a joalheria Bulgari e a casa de moda Fendi, ambas propriedade da LVMH, estão financiando a restauração das Escadas Espanholas e da Fontana de Trevi, respectivamente.

Renzo Rosso, fundador da grife de jeans Diesel, está pagando pelos reparos da ponte de Rialto, em Veneza.

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