Mundo

Rússia aumentará potencial de defesa por aproximação da Otan

O presidente russo disse que o governo reagirá contra a aproximação da Otan em suas fronteiras e, por isso, aumentará capacidade defensiva


	Vladimir Putin: "devemos reagir de forma adequada e proporcional"
 (Sergei Karpukhin/Files/Reuters)

Vladimir Putin: "devemos reagir de forma adequada e proporcional" (Sergei Karpukhin/Files/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2014 às 12h42.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira que seu governo reagirá contra a aproximação da Otan em suas fronteiras e que, por isso, aumentará sua capacidade defensiva em regiões como a península da Crimeia.

"Devemos reagir de forma adequada e proporcional à aproximação das infraestruturas da Otan em nossas fronteiras", assinalou Putin durante uma reunião do Conselho de Segurança adjunto ao Kremlin.

O presidente concretizou que as medidas para aumentar o potencial defensivo da Rússia devem incluir a península da Crimeia, anexada no último mês de março, e o porto de Sebastopol, base da frota do Mar Negro.

"O grupo da Otan no território dos países do Leste da Europa está sendo reforçado de forma palpável, inclusive no Mar Báltico e no Mar Negro. A envergadura e a intensidade dos operativos e do treino de combates estão aumentando", afirmou o líder do Kremlin.

Por conta desta situação, acrescentou Putin, "é necessário implementar todas as medidas previstas para aumentar nosso potencial de defesa, incluído na Crimeia e Sebastopol, onde temos que construir a infraestrutura militar praticamente do zero, completamente e em tempo".

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrimeiaEuropaOtanRússia

Mais de Mundo

'Queremos uma coalizão com social-democratas', diz Merz, líder do partido vencedor da Alemanha

Ucrânia: Zelensky pede paz e libertação de prisioneiros como primeiro passo para fim da guerra

Passaporte brasileiro perde força, mas segue entre os mais poderosos do mundo; veja ranking

Lula cumprimenta Merz por vitória nas eleições e diz que Alemanha é 'parceiro crucial' do Brasil