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Rússia critica novas sanções que degradam relação com os EUA

O porta-voz do Kremlin lamentou a "degradação sem precedentes" dos vínculos entre Washington e Moscou durante o segundo mandato de Obama

Rússia: os departamentos de Estado e do Tesouro anunciaram na segunda-feira sanções contra o chefe do poderoso Comitê de Investigação da Rússia (Richard Heathcote/Getty Images)

Rússia: os departamentos de Estado e do Tesouro anunciaram na segunda-feira sanções contra o chefe do poderoso Comitê de Investigação da Rússia (Richard Heathcote/Getty Images)

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AFP

Publicado em 10 de janeiro de 2017 às 10h29.

O Kremlin denunciou nesta terça-feira "o passo a mais" que degrada as relações russo-americanas depois do anúncio de novas sanções de Washington contra a Rússia, dirigidas principalmente contra um alto dirigente dos serviços russos de investigação criminal.

"É um passo a mais que visa a deteriorar nossas relações", declarou à imprensa o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

Ele lamentou uma "degradação sem precedentes" dos vínculos entre Washington e Moscou durante o segundo mandato do atual presidente Barack Obama.

Os departamentos de Estado e do Tesouro anunciaram na segunda-feira sanções contra Alexander Bastrikin, o chefe do poderoso Comitê de Investigação da Rússia encarregado das principais investigações criminais, e contra Andrei Lugovoi e Dmitri Kovtun, dois suspeitos do assassinato do opositor e ex-agente do KGB Alexandre Litvinenko, refugiado no Reino Unido.

Os três nomes foram acrescidos à chamada lista "Magnitski", nome de uma lei americana de 2012 que permite congelar nos Estados Unidos bens e interesses de dirigentes russos que têm proibido o acesso ao território americano porque Washington os considera responsáveis por graves violações dos direitos humanos.

A atualização da lista, estabelecida todos os anos pelo executivo americano ante o Congresso, é uma grande fonte de tensões entre Moscou e Washington desde 2012, ano da reeleição de Obama como presidente.

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