Mundo

Rússia exclui produtos da lista de importações proibidas

Governo russo excluiu vários produtos da lista de alimentos que tinham sido proibidos de serem importados de países que impuseram sanções


	Vladimir Putin: Putin defendeu a proibição das importações estabelecida em 7 de agosto
 (Mikhail Klimentyev/AFP)

Vladimir Putin: Putin defendeu a proibição das importações estabelecida em 7 de agosto (Mikhail Klimentyev/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2014 às 14h19.

Moscou - O governo russo anunciou nesta quarta-feira a exclusão de vários produtos da ampla lista de alimentos que tinham sido proibidos de serem importados da União Europeia, Estados Unidos, Canadá e outros países que impuseram sanções contra a Rússia por seu envolvimento na crise ucraniana.

O veto foi retirado para a importação de leite e produtos lácteos sem lactose, batatas, cebola, milho híbrido doce e ervilhas, filhotes de salmão e truta, suplementos alimentícios e complexos vitamínicos.

Na semana passada, o vice-primeiro-ministro russo, Arkadi Dvorkovich, antecipou que a lista de produtos proibidos seria modificada pelo impacto que sua ausência teria para certas categorias da população.

O presidente russo, Vladimir Putin, defendeu a proibição das importações ocidentais estabelecida em 7 de agosto em resposta às sanções contra Moscou.

"Nossas ações são: em primeiro lugar, legais; em segundo, fundamentadas, e além disso serão em benefício da economia", afirmou o chefe do Kremlin.

Putin disse que há quatro anos o país não poderia introduzir um embargo aos alimentos ocidentais, já que os produtores russos não estavam preparados.

"Há dez anos importávamos dos EUA 360 mil toneladas de carne de frango. No ano passado foram só 200 mil", anunciou em reunião com parlamentares.

Acompanhe tudo sobre:AlimentosÁsiaEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosRússiaTrigoUnião Europeia

Mais de Mundo

Vaticano convoca reza do terço pelo papa Francisco, que continua sob tratamento

EUA demitem 2 mil funcionários da Usaid e suspendem ajuda externa

Espanha anuncia 1 bilhão de euros em ajuda militar à Ucrânia em 2025

'Queremos uma coalizão com social-democratas', diz Merz, líder do partido vencedor da Alemanha