Mundo

Rússia pede aplicação de roteiro da OSCE para Ucrânia

Rússia defendeu imediata aplicação do roteiro elaborado pela OSCE para tentar resolver a crise ucraniana


	Protesto pró-Russia na Ucrânia: Moscou pediu à OSCE que cobre de Kiev total colaboração
 (Vasily Fedosenko/Reuters)

Protesto pró-Russia na Ucrânia: Moscou pediu à OSCE que cobre de Kiev total colaboração (Vasily Fedosenko/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 12h41.

Moscou - A Rússia defendeu nesta terça-feira a imediata aplicação do "roteiro" elaborado pela OSCE para tentar resolver a crise ucraniana, e que passa pelo fim da ofensiva militar do exército da Ucrânia nas regiões pró-russas.

"Consideramos especialmente importante levar para a prática o mais rápido possível o roteiro da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE). Teria um significado fundamental a disposição sobre a cessação da força", disse em comunicado o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

Acrescentou que isso implica "o fim imediato das represálias de Kiev no sudeste do país".

Segundo a chancelaria russa, "é necessário desbloquear as áreas habitadas, retirar as tropas regulares e todas as outras formações militares, incluídas as forças do Setor de Direitas (ultranacionalistas ucranianos)".

O ministério das Relações Exteriores da Rússia também exigiu autoridades de Kiev a libertação de todos "os presos políticos e que deixem de assustar a população civil com o uso da força e a ameaça de fazê-lo".

Moscou pediu à OSCE que cobre de Kiev a total colaboração para investigar a tragédia ocorrida em Odessa em 2 de maio, quando cerca de 50 pessoas, a maioria de pró-russos, morreram em um incêndio que a Rússia acredita ter sido proposital.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaRússiaCrise políticaUcrânia

Mais de Mundo

Governo Trump diz que revisará 55 milhões de vistos nos EUA em busca de problemas

Ataque contra helicóptero da Polícia da Colômbia deixa ao menos um morto e dois feridos

Furacão Erin provoca inundações no litoral dos EUA

EUA e Europa buscam opções para encerrar a guerra na Ucrânia