Ministro russo reforça que país enfrenta ameaças externas e critica política ocidental, incluindo pressão sobre o Irã, durante Assembleia Geral da ONU (Getty Images) (Getty Images)
Colaboradora
Publicado em 27 de setembro de 2025 às 14h34.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou na Assembleia Geral da ONU neste sábado, 27, que qualquer agressão contra seu país será respondida com uma "resposta decisiva". Lavrov reiterou que a Rússia não tem intenção de atacar países da OTAN ou da União Europeia, mas que defenderá sua soberania frente a qualquer ameaça.
A declaração ocorre em meio a tensões crescentes, incluindo alegadas violações do espaço aéreo da OTAN por aeronaves russas e incidentes com drones na Polônia e na Estônia. O ministro criticou acusações de que a Rússia prepara ataques contra países da OTAN ou da UE, chamando tais alegações de provocativas e falsas.
Lavrov também afirmou que a Rússia está enfrentando ameaças, principalmente em relação ao contraste com as visões ocidentais em meio à crítica internacional pela invasão da Ucrânia em 2022. Ele se reuniu com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, durante a Assembleia Geral da ONU, onde discutiram questões relacionadas ao conflito na Ucrânia.
Além disso, o ministro acusou a OTAN e a União Europeia de estarem diretamente envolvidas no conflito e usarem a Ucrânia como um meio para combater a Rússia. Por fim, ele criticou a política ocidental em relação ao Irã, e acusou as potências ocidentais de sabotarem a diplomacia com Teerã.
Enquanto isso, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu intervenção internacional contra a agressão da Rússia, alertando que o uso não controlado de drones e inteligência artificial pode levar à "mais destrutiva corrida armamentista da história".
Ele enfatizou a necessidade de deter a Rússia agora, antes que o conflito se expanda além da Ucrânia. Zelensky também pediu apoio à Moldávia, com o argumento sobre a crescente influência russa na região.