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Rússia rejeita teto de petróleo e alerta para corte de fornecimento

O gabinete do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, pediu neste sábado por um teto de preço mais baixo, a US$ 30

petroleo (Lucy Nicholson/Reuters)

petroleo (Lucy Nicholson/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de dezembro de 2022 às 18h39.

As autoridades russas rejeitaram o teto de preço para o petróleo do país de US$ 60,00, estabelecido por apoiadores ocidentais da Ucrânia, e ameaçaram neste sábado, 3, parar de fornecer a commodity às nações que endossaram a medida.

Austrália, Reino Unido, Canadá, Japão, Estados Unidos e os 27 países da União Europeia concordaram na sexta-feira em limitar em US$ 60 por barril o preço do petróleo russo.

O limite deve entrar em vigor na segunda-feira, 5, juntamente com um embargo da UE ao petróleo russo enviado por via marítima.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Rússia precisa analisar a situação antes de decidir sobre uma resposta específica, mas que não aceitaria o teto.

O representante permanente da Rússia para organizações internacionais em Viena, Mikhail Ulyanov, alertou que os apoiadores europeus do teto do preço de petróleo lamentariam sua decisão.

"A partir deste ano, a Europa viverá sem petróleo russo", publicou Ulyanov no Twitter. "Moscou já deixou claro que não fornecerá petróleo aos países que apoiam o limite de preço antimercado. Espere, muito em breve a UE acusará a Rússia de usar o petróleo como arma."

O gabinete do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, por sua vez, pediu neste sábado por um teto de preço mais baixo, a US$ 30,00.

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