Mundo

Sarney rejeita rotação com PT no comando do Senado

A reação do atual presidente do Senado foi semelhante a do líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros

José Sarney, do PMDB, não gostou nada da alternância com o PT (Alan Marques/VEJA.com)

José Sarney, do PMDB, não gostou nada da alternância com o PT (Alan Marques/VEJA.com)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2010 às 08h39.

Brasília - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), reagiu ontem à proposta do PT de estabelecimento de um rodízio com o PMDB nas presidências da Câmara e do Senado. O PMDB defende o revezamento apenas na Câmara dos Deputados. Mas os petistas reivindicam o comando no Senado durante o biênio 2013-2014. “Essa questão é regimental”, disse Sarney, por meio de sua assessoria de imprensa. 

A reação do atual presidente do Senado foi semelhante a do líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL), que lançou mão do regimento para justificar a manutenção da presidência nas mãos de peemedebistas pelos próximos quatro anos. 

A partir de 1.º de fevereiro, o PMDB terá 20 senadores, mantendo a maior bancada da Casa. Em seguida virá o PT, com 14 senadores. Os peemedebistas alegam que o regimento do Senado prevê que a presidência da Casa fique sempre com o maior partido. Renan observou que “só a maioria do Parlamento pode revogar o regimento”. 

Na Câmara, não há uma regra clara determinando que a Casa tem de ser presidida pelo maior partido. O PT elegeu a maior bancada, com 88 deputados. Em segundo lugar, ficou o PMDB (79 deputados). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:PolíticaAmérica LatinaDados de BrasilCongresso

Mais de Mundo

Venezuela acusa EUA de usar IA em vídeo sobre ataque a navio no Caribe

Em podcast, Trump acusa Brasil, China e Índia de tarifas desleais

Milei acusa jornalistas de espionagem ilegal após divulgação de áudios da irmã

Juiz federal dos EUA decide que envio de tropas para Los Angeles violou lei federal