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Secretário de Comércio dos EUA reconhece que preços aumentarão com tarifas

Secretário afirmou que as novas tarifas trarão benefícios a longo prazo para os americanos

O secretário de Comércio falou sobre o combate ao tráfico de drogas (Andrew Harnik/AFP)

O secretário de Comércio falou sobre o combate ao tráfico de drogas (Andrew Harnik/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 4 de março de 2025 às 14h35.

O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, reconheceu que as tarifas sobre as importações de México, Canadá e China, que entraram em vigor nesta terça-feira, afetarão os preços ao consumidor no “curto prazo”.

Em entrevista à emissora “CNBC”, Lutnik afirmou, por outro lado, que esse “movimento de preços” trará benefícios a longo prazo para os americanos.

“As pessoas se preocupam com o curto prazo, mas nós vamos criar empregos e trazer uma quantidade de produção de volta aos EUA como ninguém jamais viu antes”, disse.

As tarifas entraram em vigor à meia-noite de hoje, com taxas de 25% sobre as importações de México e Canadá e dobrando até 20% a taxação sobre os produtos que a China exporta para os EUA.

Falando à imprensa americana nesta manhã, o secretário de Comércio destacou que o governo dos EUA considera a imposição de tarifas como uma política de “drogas”, não uma política comercial, e enfatizou que os países afetados podem suspender as tarifas se controlarem o tráfico de fentanil para o território americano.

“Não se trata de uma guerra comercial, mas sim de uma guerra contra as drogas, e espero que eles entendam isso se repetirmos várias vezes”, frisou Lutnick.

As apreensões de fentanil na fronteira com o México, no entanto, vêm caindo nos últimos quatro meses, com uma queda de 50% em janeiro de 2025 em comparação com outubro de 2024, de acordo com dados da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP) .

As mortes por overdose associadas ao fentanil também diminuíram no país pela primeira vez desde 2018.

De acordo com dados da agência antigrogas dos EUA, a DEA, o país registrou uma redução de 14,5% nas mortes por overdose desse opioide de junho de 2023 a junho de 2024. 

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