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Secretário de Defesa dos EUA devolverá parte do salário

Hagel adotará a medida através de um mecanismo legal para devolver parte do dinheiro ao Departamento do Tesouro, explicou o porta-voz


	Chuck Hagel: "O secretário planeja devolver parte de seu salário, mesmo não sendo necessário fazer isso porque seu cargo é uma designação presidencial, confirmada pelo Senado", disse Little
 (REUTERS/Dave Kaup)

Chuck Hagel: "O secretário planeja devolver parte de seu salário, mesmo não sendo necessário fazer isso porque seu cargo é uma designação presidencial, confirmada pelo Senado", disse Little (REUTERS/Dave Kaup)

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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2013 às 21h03.

Washington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, devolverá parte de seu salário em solidariedade às reduções de jornada de trabalho e salários que os empregados civis sofrerão, disse nesta terça-feira o porta-voz do Pentágono, George Little.

"O secretário planeja devolver parte de seu salário, mesmo não sendo necessário fazer isso porque seu cargo é uma designação presidencial, confirmada pelo Senado", disse Little em entrevista coletiva.

Hagel adotará a medida através de um mecanismo legal para devolver parte do dinheiro ao Departamento do Tesouro, explicou o porta-voz. O salário de um secretário de Defesa de aproximadamente US$ 200 mil anuais, segundo o jornal "Politico".

O Pentágono começará neste mês a liberar temporariamente seus empregados devido aos cortes que entraram em vigor no dia 1º de março, depois que o Congresso e a Casa Branca não chegaram a um acordo para reduzir de forma ordenada o déficit fiscal.

A maioria dos 800 mil empregados civis serão afetados pela medida que os obrigará a deixar de ir trabalhar por até 14 dias (embora o cálculo inicial tenha sido de 22 dias), que podem ser alternados e pelos quais deixariam de receber o pagamento correspondente.

Little informou que as autoridades militares estão revisando a análise sobre o número de empregados civis que serão incluídos nas medidas nas próximas semanas.

Segundo o porta-voz, os cortes não afetarão os civis que trabalham nas áreas de guerra nem os estrangeiros que trabalham em bases americanas sob acordos bilaterais (SOFA).

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