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Secretário de Estado dos EUA anuncia que governo revogará vistos de estudantes chineses

Em uma publicação no X, Marco Rubio afirmou que a medida visa também estudantes que tenha conexões com o Partido Comunista Chinês

Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 28 de maio de 2025 às 20h37.

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O governo dos Estados Unidos vai revogar vistos de estudantes chineses, afirmou o Secretário de Estado Marco Rubio, intensificando a pressão do governo Trump por restrição às matrículas de estudantes estrangeiros em universidades americanas.

Rubio afirmou em uma publicação no X (antigo Twitter), nesta quarta-feira, 28, que os estudantes afetados incluiriam "aqueles com conexões com o Partido Comunista Chinês ou que estudam em áreas críticas". Ele não deu mais informações sobre como a medida deve funcionar.

A ação ocorreu um dia depois de Rubio ter ordenado às embaixadas americanas em todo o mundo que parassem de agendar entrevistas para vistos de estudante enquanto o governo avalia uma verificação mais rigorosa dos perfis de mídia social dos candidatos.

Censura

Marco Rubio também afirmou mais cedo que o governo dos EUA vai restringir os vistos para “funcionários estrangeiros e pessoas cúmplices na censura de americanos”. Em uma publicação no X, Rubio disse que “americanos foram multados, assediados e acusados ​​por autoridades estrangeiras por exercerem seus direitos de liberdade de expressão” e, portanto, essas pessoas “não deveriam ter o privilégio de viajar para o nosso país”.

O secretário afirmou que está combatendo a "censura flagrante" no exterior contra empresas de tecnologia americanas. No entanto, até o momento, Rubio não informou quem são os alvos da medida, não deu mais detalhes sobre quais seriam as restrições nem quando elas entrariam em vigor.

"Por muito tempo, os americanos foram multados, assediados e até mesmo acusados ​​por autoridades estrangeiras por exercerem seus direitos de liberdade de expressão. Hoje, anuncio uma nova política de restrição de vistos que se aplicará a autoridades estrangeiras e pessoas cúmplices na censura de americanos. A liberdade de expressão é essencial ao estilo de vida americano – um direito inato sobre o qual governos estrangeiros não têm autoridade", escreveu Rubio no X.

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