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Secretário de Trump admite ter empregado imigrante ilegal

Andrew Pudzer é um dos vários indicados de Trump que estão enfrentando oposição acirrada dos democratas no Senado e de grupos progressistas

Andrew Pudzer: ele criticou uma regra de hora extra defendida pelo governo do ex-presidente Barack Obama (Getty Images)

Andrew Pudzer: ele criticou uma regra de hora extra defendida pelo governo do ex-presidente Barack Obama (Getty Images)

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Reuters

Publicado em 7 de fevereiro de 2017 às 11h49.

Washington - O escolhido do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o Departamento de Trabalho admitiu ter empregado uma imigrante ilegal como faxineira, de acordo com várias reportagens, uma revelação que já prejudicou outros indicados a postos no gabinete.

Andrew Pudzer, executivo-chefe do CKE Restaurants, é um dos vários indicados de Trump que estão enfrentando oposição acirrada dos democratas no Senado e de grupos progressistas.

Ele criticou uma regra de hora extra defendida pelo governo do ex-presidente Barack Obama e se opôs a aumentar o salário mínimo para 15 dólares por hora.

Uma semana atrás, um assessor do Comitê de Saúde, Educação, Trabalho e Pensões do Senado disse que o comitê não irá agendar uma audiência "oficialmente" até receber documentos do Escritório de Ética Governamental sobre Pudzer.

Alguns estrategistas políticos disseram que isso pode representar problemas para o executivo da rede de fast-food.

Várias reportagens citaram um comentário feito na segunda-feira por Pudzer, que disse ter agido assim que soube que sua empregada, que trabalhou para ele e sua esposa durante alguns anos, não tinha permissão para trabalhar no país.

"Deixamos de empregá-la imediatamente e lhe oferecemos assistência para se legalizar", disse ele no comunicado, que foi mencionado pelo site Huffington Post, o jornal New York Times e outros veículos. Ele disse que o casal pagou impostos atrasados ao Serviço de Receitas Internas dos EUA e ao Estado da Califórnia por tê-la empregado.

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