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Sem citar Bolsonaro, Dilma diz que ódio compromete a democracia

A ex-presidente votou sob aplausos e classificou como "perigosíssima" qualquer candidatura que comprometa a soberania popular

Dilma: a petista é favorita para conseguir uma das vagas de Minas Gerais no Senado (Washington Alves/Reuters)

Dilma: a petista é favorita para conseguir uma das vagas de Minas Gerais no Senado (Washington Alves/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de outubro de 2018 às 14h38.

Rio de Janeiro - A ex-presidente Dilma Rousseff afirmou que as eleições deste domingo no Brasil reafirmam a democracia no país, mas classificou como "perigosíssima" qualquer candidatura que comprometa a soberania popular, uma clara referência a uma possível vitória do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL).

"Hoje é um momento muito especial para o país. Estamos reafirmando a democracia do Brasil, democracia que foi tão abalada no impeachment como no processo sucessório", afirmou Dilma, candidata ao Senado por Minas Gerais, depois de votar em Belo Horizonte.

Sobre uma possível vitória de Bolsonaro sobre Fernando Haddad, também do PT, a ex-presidente foi enfática ao afirmar que qualquer candidatura que comprometa a democracia é "perigosíssima".

"Acho que o Brasil tem que se reencontrar com a democracia. Qualquer candidatura, de quem quer que seja, que comprometa a democracia do Brasil é uma candidatura perigosíssima. Hoje está na pauta se criaremos um caminho democrático ou de autoritarismo e fascismo. O candidato que defende a violência, o ódio e a divisão do país comprometerá a democracia", disse a ex-presidente.

Dilma votou sob aplausos de simpatizantes e vaias de outros eleitores que estavam na seção eleitoral da ex-presidente.

A petista é favorita para conseguir uma das vagas de Minas Gerais no Senado, liderando as últimas pesquisas com mais de 20% dos votos.

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