Mundo

Senado do México aprova polêmico imposto sobre junk-food

A medida é parte da reforma fiscal apresentada em 8 de setembro pelo presidente Enrique Peña Nieto

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 18h54.

México - O Senado do México aprovou na noite de quarta-feira um imposto de 8% aos alimentos altamente calóricos, que precisa ser ratificado pela Câmara dos Deputados e provocou muitos protestos dos produtores de açúcar e restaurantes.

A medida é parte da reforma fiscal apresentada em 8 de setembro pelo presidente Enrique Peña Nieto. A iniciativa já havia sido revisada pelos deputados, que determinaram um imposto de 5% aos produtos alimentícios citados.

Mas com 72 votos a favor e dois contrários, o Senado alterou a medida "para que o imposto sobre 'junk-food' passe de 5% a 8%", informou a conta no Twitter da Câmara Alta.

"O imposto será aplicado aos alimentos não básicos com alto teor calórico", como produtos de confeitaria, chocolates, cremes de amendoim e avelãs, doces de leite, assim como alimentos preparados a base de cereais.

Além de elevar a arrecadação fiscal, a medida pretende combater os altos índices de sobrepeso e obesidade que afetam mais de 70% dos 118 milhões de mexicanos, segundo dados oficiais.

Sindicatos de restaurantes e produtores de açúcar, no entanto, são contrários ao aumento do imposto e criticam a medida.

Os opositores alegam que a obesidade não pode ser combatida com impostos, que afetarão os mais pobres e colocam em ameaça empregos e investimentos.

Outro aspecto polêmico da reforma fiscal é um imposto de 5% para as bebidas açucaradas, que foi aprovado pelos deputados e precisa da ratificação do Senado.

Acompanhe tudo sobre:TrigoAmérica LatinaAlimentosMéxicoLegislaçãoImpostosLeão

Mais de Mundo

Exército de Israel anuncia evacuação de 40% de Gaza

Milei diz que 'o pior já passou' e anuncia aumento de gastos sociais em 2026

ONU considera 'preocupante' demora dos EUA para aprovar vistos da comitiva brasileira

Trump processa The New York Times por calúnia e difamação em ação de US$ 15 bilhões