Mundo

Senado dos EUA confirma Ben Carson como secretário de Habitação

Carson chegou a ser considerado um dos rivais mais fortes para Trump durante as primárias republicanas

Ben Carson: ele recebeu o consentimento com 58 votos a favor e 41 contra (Reuters)

Ben Carson: ele recebeu o consentimento com 58 votos a favor e 41 contra (Reuters)

E

EFE

Publicado em 2 de março de 2017 às 13h55.

Washington - O neurocirurgião e pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos Ben Carson foi confirmado nesta quinta-feira pelo Senado como o próximo secretário de Habitação e Assuntos Urbanos no governo de Donald Trump.

Com 58 votos a favor e 41 contra, Carson recebeu o consentimento da câmara alta após ter sido aprovado por unanimidade pelo Comitê de Bancos, Habitação e Assuntos Urbanos, sendo um dos indicados de Trump que menos enfrentou dificuldades em sua confirmação, apesar dos atrasos de suas audiências.

Carson chegou a ser considerado um dos rivais mais fortes para Trump durante as primárias republicanas, até que sua candidatura sofreu uma dura derrota após o caucus de Iowa.

Trump chegou a atacá-lo com veemência, dizendo que era uma pessoa com "energia muito baixa" e fez duras críticas contra dados duvidosos de sua autobiografia.

No entanto, Carson, neurocirurgião aposentado, se tornou um dos mais firmes partidários de Trump conforme sua candidatura perdia força.

Ambos concordam com as políticas de cortes de impostos e em substituir o sistema de saúde impulsionado pelo ex-presidente Barack Obama, entre outras questões.

Sem experiência prévia habitação e urbanismo, o médico aposentado será o primeiro afro-americano no gabinete de Donald Trump.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)Governo

Mais de Mundo

Trump aumenta tarifa do Canadá para 35% e divulga lista de taxas para dezenas de países

Casa Branca argumenta que reconhecer Estado palestino seria uma 'recompensa' ao Hamas

Trump dá prazo de 60 dias para que 17 farmacêuticas reduzam preços de novos medicamentos

Trump definirá novas tarifas até a meia-noite, diz Casa Branca