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Senadora apresentará projeto para proibir armas nos EUA

No entanto, para que o projeto avance em um Congresso dividido, tanto a liderança democrata como a republicano das duas Casas precisam apoiar o texto

Dianne Feinstein: "Vou apresentar no Senado, e o mesmo projeto será levado para a Câmara de Representantes, um projeto para proibir as armas de assalto", disse a senadora da Califórnia (©afp.com / Brendan Smialowski)

Dianne Feinstein: "Vou apresentar no Senado, e o mesmo projeto será levado para a Câmara de Representantes, um projeto para proibir as armas de assalto", disse a senadora da Califórnia (©afp.com / Brendan Smialowski)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2012 às 15h12.

Washington - A senadora democrata Dianne Feinstein disse que apresentará um projeto de lei, assim que o novo Congresso tomar posse em janeiro, para proibir as armas de assaltos, depois do massacre de sexta-feira em uma escola primária de Connecticut.

"Vou apresentar no Senado, e o mesmo projeto será levado para a Câmara de Representantes, um projeto para proibir as armas de assalto", disse a senadora da Califórnia ao canal NBC.

Questionada se o presidente democrata, Barack Obama, daria seu apoio à iniciativa, a congressista respondeu que acredita que sim.

No entanto, para que o projeto avance em um Congresso dividido, tanto a liderança democrata como a republicano das duas Casas precisam apoiar o texto.

O tiroteio de sexta-feira em uma escola primária de Newtown, Connecticut, matou 20 crianças de 6 e 7 anos e seis adultos.

Depois de matar a mãe em casa, o atirador entrou aos tiros na escola primária Sandy Hook.

O massacre provocou muitos pedidos por um controle de armas, tema sensível que Obama evitou durante o primeiro mandato.

Uma proibição federal para as armas de assalto expirou em 2004 e, desde então, fracassaram as tentativas para reinstaurar a lei.

Obama apoiou a retomada da norma na disputa presidencial de 2008, mas o assunto não foi uma prioridade de seu mandato.

A timidez do presidente a respeito do tema foi atribuída ao receito de muitos eleitores que consideram sagrado o direito constitucional a possuir armas.

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