Damasco, capital da Síria: O novo governo sírio derrubou em dezembro o presidente Bashar al-Assad em uma ofensiva relâmpago de uma coalizão de grupos islamistas radicais liderada pela Hayat Tahrir al-Sham (HTS), ex-ramo sírio da Al-Qaeda, comandada por Al Sharaa (Bakr Al Kasem/Anadolu/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 25 de maio de 2025 às 13h56.
O governo sírio de Ahmed al Sharaa ajudará os Estados Unidos a "localizar" cidadãos daquele país desaparecidos durante a guerra na Síria, anunciou neste domingo o enviado especial norte-americano para a Síria, Tom Barrack.
“Um grande passo adiante. O novo governo sírio aceitou ajudar os Estados Unidos a localizar e repatriar cidadãos norte-americanos ou seus restos mortais. As famílias de Austin Tice, Majd Kamalmaz e Kayla Mueller devem virar essa página”, escreveu Barrack no X.
O jornalista Austin Tice foi sequestrado na Síria em agosto de 2012 por homens armados após realizar uma reportagem ao sul de Damasco. O sequestro nunca foi reivindicado e sua família diz ter razões para acreditar que ele continua vivo.
Majd Kamalmaz foi capturado durante uma visita de caráter privado a Damasco em 2017, e Kayla Mueller, que trabalhava com o Conselho Dinamarquês para Refugiados, foi sequestrada em Alepo, no norte, em agosto de 2013.
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) afirmou que Mueller, então com 26 anos, morreu em Raqa, no norte da Síria, em fevereiro de 2015, durante os bombardeios da coalizão internacional anti-jihadista liderada por Washington contra o EI. Seu corpo nunca foi encontrado.
O novo governo sírio derrubou em dezembro o presidente Bashar al-Assad em uma ofensiva relâmpago de uma coalizão de grupos islamistas radicais liderada pela Hayat Tahrir al-Sham (HTS), ex-ramo sírio da Al-Qaeda, comandada por Al Sharaa.